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Olimpíada 2016

Jogos Olímpicos da Juventude em 2018 terão caratê, escalada e breakdance

6 dez 2016 - 18h43
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Os próximos Jogos Olímpicos da Juventude, que serão disputados em Buenos Aires em 2018, contarão com três novos esportes de medalha: caratê e escalada, também já admitidos nos Jogos de Tóquio 2020, e o breakdance.

As inclusões foram aprovadas nesta terça-feira em Lausanne, na Suíça, pela Comissão Executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI), no primeiro dos três dias de reuniões.

O caratê entrará nos Jogos da Juventude na modalidade kumite, com 24 meninos e 24 meninas. A escalada será incluída no programa com uma prova combinada e 20 participantes por sexo. Já o breakdance estreará com uma competição por eliminatórias, também com 20 inscritos de cada gênero.

Os Jogos Olímpicos da Juventude reúnem atletas de 14 e 18 anos. A Comissão Executiva do COI também aprovou os sistemas de classificação para futsal e ginástica acrobática.

Além disso, o órgão de governo do COI decidiu dar reconhecimento a dois esportes, o muay thai e animação de torcida. A Federação Internacional de Muay Thai Amador reúne 135 federações nacionais, enquanto a União Internacional de Animadores de Torcida conta com cerca de cem federações.

Como estabelecem as regras do COI, o reconhecimento de uma federação é feito de maneira provisória para um prazo de três anos. Em qualquer momento desse período o reconhecimento pode passar a ser definitivo.

Isto é um passo necessário, mas não suficiente, para que no futuro esse esporte faça parte dos Jogos Olímpicos. No entanto, já permite o benefício dos programas de ajuda do COI. Cada uma das novas federações reconhecidas receberá US$ 25 mil ao ano do COI para programas de desenvolvimento.

Em outra decisão desta terça-feira, a Comissão Executiva nomeou Samuel Schmid, ex-presidente suíço, como novo responsável pela comissão de investigação sobre os supostos casos de doping nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014.

Schmid, que já estava na Comissão de Ética do COI, substituirá no cargo o francês Guy Canivet, que deixa a função "por razões pessoais poderosas", explicou o porta-voz do COI, Mark Adams. A mudança, segundo Adams, não atrasará os trabalhos de investigação devido à familiaridade de Schmid com o caso.

EFE   
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