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Olimpíada 2016

Poliana ressalta importância de incentivo aos atletas e mira Tóquio 2020

26 ago 2016 - 08h43
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Poliana Okimoto superou o trauma de Londres 2012, quando teve de abandonar a maratona aquática por hipotermia, e se sagrou medalhista de bronze no Rio de Janeiro quatro anos depois, se tornando a primeira nadadora brasileira a subir em um pódio olímpico. No entanto, passado o conto de fadas vivido pela atleta nas últimas semanas, ela procurou se posicionar em relação a importância do bolsa atleta para que mais resultados expressivos sejam colecionados nos próximos Jogos.

"Espero que o investimento e estrutura continuem. Muito se falou que tudo isso ia ser até o Rio 2016, mas a próxima Olimpíada está aí, quatro anos passa muito rápido e o atleta não é feito de uma hora para outra. A gente precisa de tempo para conseguir construir um atleta e esses Jogos Olímpicos foram os que conseguimos mais finais. Quem sabe em Tóquio a gente não consiga transformar essas finais em medalhas? A gente deu esse 'start' agora e não vai colher lá na frente? Temos que continuar com os investimentos para colher bons frutos nas próximas Olimpíadas", disse a atleta.

Aos 33 anos, Poliana garante estar no auge de sua forma física. Campeã mundial em 2013, em Barcelona, a atleta fechou o seu ciclo olímpico de maneira bastante positiva. Segundo ela, a medalha conquistada acabou tirando um grande peso sobre suas costas e garante estar entusiasmada para seguir em lugar de destaque no cenário da natação mundial.

"Eu estou me sentindo muito bem, essa medalha tirou um grande peso das costas, então estou mais leve ainda. Estou fazendo tudo muito feliz, estou curtindo muito a cada momento. Na Olimpíada eu me diverti demais e foi dessa forma que acho que consegui ganhar medalha. Sem pressão, sem obrigação de nada. Eu queria fazer por mim, tudo o que fiz pela natação, merecia fazer algo por mim. Então entrei tão relaxada e feliz, que acho que isso se reflete na hora de competir e treinar. Estou muito realizada e o próximo ciclo olímpico eu quero fazer com prazer, com felicidade, com alegria", comentou.

O entusiasmo da atleta é confirmado pelo marido e também treinador Ricardo Cintra. Com o fim das Olimpíadas ele garantiu que ainda não encontrou espaço na agenda para encaixar os treinos da esposa, que anda muito ocupada com uma série de compromissos. Ossos do ofício à parte, o técnico da atleta revelou que ela já anda sentindo falta de entrar na água.

"Está sendo difícil voltar a treinar, desde que ela ganhou a medalha a gente não parou um segundo, sempre com compromissos com imprensa, que faz parte. O grande objetivo do ano foi a Olimpíada, sem dúvida, e o ano que vem tem o Mundial na Hungria, vamos tentar ganhar a sétima medalha na competição", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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