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Olimpíada 2016

Presidente do COI visita pira olímpica na zona portuária do Rio

27 jul 2016 - 19h39
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O presidente do COI, Thomas Bach, visitou nesta quarta-feira a zona portuária do Rio de Janeiro para ver pessoalmente o espaço que hospedará a pira, ainda totalmente tapado por uma lona, já que pela primeira vez a tocha estará fora do estádio olímpico.

Acompanhado pelo prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, Bach disse estar satisfeito com o estado da cidade e parabenizou os cariocas pelos progressos da capital fluminense.

"(Os cariocas) Transformaram uma cidade, uma metrópole, em apenas sete anos, quando em outras áreas do mundo seriam necessárias gerações. Estão de parabéns", declarou o presidente do Comitê Olímpico Internacional.

Em referência às graves crises política e econômica enfrentadas pelo país, o dirigente destacou estar consciente que essas mudanças ocorreram em tempos difíceis.

"É um período difícil para o Brasil. O COI está com os brasileiros. Um dia se falará sobre o Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos de 2016 e um Rio de Janeiro muito melhor depois dos Jogos Olímpicos de 2016", salientou.

Bach lembrou também a importância da Orla Conde, como foi batizado o recém inaugurado passeio marítimo do porto do Rio de Janeiro após a total revitalização da região nos moldes de Barcelona e Buenos Aires.

Foi exatamente nessa área do chamado porto maravilha, considerado como um dos maiores legados olímpicos, em que a pira do Rio 2016 foi instalada.

"É o coração dos Jogos Olímpicos e será um local para celebrar e compartilhar a experiência olímpica", considerou o presidente do COI não quis revelar o aspecto, mas garantiu que a pira surpreenderá a todos.

O dirigente minimizou a importância dos problemas vividos na cidade nos últimos dias, que geraram grande polêmica na comunidade internacional, como erros no sistema de transportes e nos apartamentos da Vila Olímpica, que forçaram algumas delegações a alugar apartamentos fora das instalações olímpicas enquanto os problemas são eram solucionados.

"Não consigo me lembrar de nenhuma edição dos Jogos com, por exemplo, o transporte funcionando a 100% no primeiro dia. Há muitas diferenças de uma edição para outra, mas vimos as mudanças e a velocidade das mudanças", comentou.

EFE   
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