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Público prefere assistir a modalidades tradicionais por telão

Tiro com arco, ciclismo de estrada e remo, por exemplo, dependem de telões para interagir com a plateia.

13 ago 2016 - 16h04
(atualizado às 16h06)
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Entre várias modalidades dos Jogos do Rio, existem aquelas que praticamente não tem nenhuma relação com a presença de público. São esportes tradicionais na Olimpíada, mas sem muito apelo no Brasil. Tiro com arco, ciclismo de estrada e remo, por exemplo, dependem de telões para interagir com a plateia.

O alemão Christian Reitz, do tiro esportivo: público depende da imagem eletrônica para saber se o atirador acertou o alvo
O alemão Christian Reitz, do tiro esportivo: público depende da imagem eletrônica para saber se o atirador acertou o alvo
Foto: EFE

A própria vela, que já rendeu várias medalhas olímpicas para o País, não foge à regra. Nos eventos relacionados a disputas desses esportes,  é possível ver espectadores com binóculos. Outros deixam seus assentos para lanchar ou dar uma volta pela instalação, enquanto os competidores estão em ação.

Numa prova de ciclismo de estrada, há poucos dias, torcedores que pagaram ingressos que podiam chegar a R$ 250 quase dividiam o mesmo espaço com curiosos, a poucos metros deles. Os sem-bilhete,  no caso, assistiam à competição dos ciclistas atrás de grades vigiadas por seguranças. O campo visual ali não fazia distinções. Todos viam tudo pelo telão instalado na Praia do Recreio dos Bandeirantes.

Isso também pode ser constatado em provas de tiro esportivo, nas quais o público depende da imagem eletrônica para saber se o atirador acertou o alvo.  No tiro com arco, a situação é parecida e os torcedores olham mais para o telão do que para os atletas. Tem sido assim também no Estádio de Remo da Lagoa, em que os remadores só são vistos in loco quando estão na reta final.

Para os próximos dias, a marcha atlética vai reproduzir o mesmo efeito,  assim como a maratona, apesar de essa modalidade ter mais glamour e atrair a torcida para ver a passagem dos corredores, nem que seja por alguns segundos.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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