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Olimpíada 2016

Relatório alerta sobre calor excessivo em algumas sedes de Tóquio 2020

23 jan 2017 - 03h29
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Um estudo oficial alertou que três das sedes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 registrarão temperaturas altas demais para atividades físicas extremas durante os meses de verão.

O governo japonês realizou o estudo entre julho e agosto do ano passado em três sedes de Tóquio 2020: o distrito Ariake de Tóquio, onde será realizada a competição de tênis, e as cidades periféricas de Fujisawa, que abrigará a competição de vela, e Kawagoe, sede de golfe.

Em vários dias, a medição atingiu 31 graus ou mais nas três sedes, e a temperatura média entre as 9 da manhã e as 4 da tarde - quando a maioria das competições aconteceriam - foi de 28 graus, revelou a emissora pública "NHK".

O intenso calor do verão japonês representa um desafio para os organizadores de Tóquio 2020, já que o evento esportivo transcorrerá entre os dias 24 julho e 6 de setembro, quando a temperatura máxima média é de 30 graus e a umidade relativa de 71% na capital do país.

As previsões climatológicas da Agência japonesa de Meteorologia advertem da possibilidade que aconteça um aumento anual médio de 1 grau no período entre 2016 e 2035 devido ao aquecimento global, o que poderia levar os termômetros a disparar durante o evento acima dos 40 graus.

A Associação de Esportes do Japão proíbe, a princípio, toda atividade física quando o índice que mede o estresse térmico supera os 31 graus, e aconselha não realizar exercício físico extremo quando se chega aos 28 graus.

O governo deve realizar um estudo em grande escala em 2017, que ajudará a decidir como proteger os atletas e espectadores.

Os Jogos anteriores organizados pela capital japonesa, em 1964, tiveram aconteceram entre 10 e 24 de outubro, um mês no qual a temperatura máxima média ficou nos 19,6 graus.

Entre as medidas propostas pelos organizadores dos Jogos para diminuir o calor se incluem instalar pulverizadores de água em forma nas sedes esportivas, cobrir as arquibancadas dos estádios para evitar a incidência direta do sol e a criação de áreas verdes maiores e fontes para refrescar o ambiente.

EFE   
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