Vice-presidente do COI minimiza problemas em instalações dos Jogos de 2016
O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Juan Antonio Samaranch, minimizou nesta quarta-feira as imagens das instalações utilizadas nos Jogos do Rio de Janeiro, no ano passado, afirmando que podem se tratar de "armadilhas".
"Estão sendo desmontadas, para serem levadas a outros locais, porque, de outra maneira, o complexo olímpico será insustentável. Qualquer foto de uma obra ofereceria uma impressão enganosa da realidade", disse o dirigente, em encontro informativo da Europa Press.
Nos últimos meses, especialmente, fotos das piscinas montadas no Centro Aquático, localizado no Parque Olímpico, e do Maracanã, correram o mundo e apontaram para uma situação de abandono, após a realização dos Jogos.
"Não digo que o legado seja perfeito, mas, as instalações seguirão sendo úteis", afirmou Samaranch.
O dirigente espanhol lembrou que houve alarde com a organização dos Jogos do Rio desde bem antes da Cerimônia de Abertura, mas, que todos os temores foram deixados para trás.
"Quero defender o Rio. Antes, parecia que, quem não morresse pela zika, morreria pela contaminação da água ou seria assassinado a tiros nas ruas. Pois, aqui estamos, e lá, fomos muito felizes", relembrou Samaranch.
O vice-presidente do COI ainda avaliou a organização como positiva e destacou o trabalho das autoridades locais para tornar os Jogos um avanço para a capital fluminense.
"Em condições econômicas, sociais e políticas dramáticas, estes senhores realizaram os Jogos. Houve verdadeiros heróis, como o prefeito (Eduardo) Paes. Agora, se ataca o legado. Não é verdade. Oito milhões de crianças, em 16 mil escolas, têm programas permanentes de esportes, graças aos Jogos", concluiu.