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100 anos no Parque dos Sonhos: Alviverde ressurge no Allianz Parque

Palmeiras volta para casa para jogar em um dos estádios mais modernos do mundo e, em pouco tempo, retoma protagonismo no futebol brasileiro com dois títulos nacionais

21 abr 2017 - 07h04
(atualizado às 07h37)
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Longe de casa por mais de quatro anos, o Palmeiras enfim voltou para o lar dia 19 de novembro de 2014. O Allianz Parque chegou e já teve uma missão ingrata: ajudar o time na luta contra o rebaixamento. Foram dois jogos sem vitória no fim da temporada, mas o Verdão ficou na elite. A partir do começo de 2015, tudo mudou... O último capítulo da série 100 anos no Parque dos Sonhos fala sobre o estádio que hoje enche de orgulho o torcedor alviverde.

A torcida, cansada de ser nômade, abraçou a nova casa desde o início. Não à toa, em 74 partidas disputadas pelo Verdão lá são quase 2,4 milhões de pessoas presentes e média superior a 30 mil por jogo. A presença da torcida se reflete diretamente no orçamento do clube. Desde a estreia no Allianz foram arrecadados mais de R$ 104 milhões de renda líquida.

GALERIA: O ALLIANZ PARQUE EM IMAGENS

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Casa nova, força da arquibancada e time forte. Os ingredientes começaram a render frutos desde o início e já no primeiro semestre de 2015 o Verdão chegou à final estadual, algo que não acontecia de 2008. Mesmo sem o título, o sinal estava dado e se confirmou na mesma temporada. Contra o próprio Santos, o Verdão faturou a Copa do Brasil nos pênaltis. Era o primeiro título no Allianz Parque em somente 38 partidas.

A queda precoce na Libertadores do ano passado não desanimou a torcida e o Campeonato Brasileiro mostrou isso. Sob o comando de Cuca, uma campanha irreparável no Nacional e conquista do troféu que não era do Palmeiras há mais de 20 anos. A festa? Novamente em casa depois da vitória sobre a Chapecoense por 1 a 0 com recorde de público contando Palestra e Allianz: 40.986 pessoas. Dois títulos em 65 partidas naquela altura e mais festa.

- Eramos a única torcida que comemorava o título no clube. Era tradição nos anos 1960, 1970 quando era campeão os portões eram abertos e os bares embaixo do estádio serviam cerveja e refrigerante. Passava a noite inteira festejando - explica o pesquisador palmeirense José Ezequiel de Oliveira Filho sobre a ligação centenária do estádio com a torcida.

O FUTURO

A parceria entre Palmeiras e WTorre é de 30 anos e depois de rusgas e desentendimentos no ano passado, quando o clube era presidido por Paulo Nobre, a situação entre as partes amenizou após a entrada de Maurício Galiotte na presidência.

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