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Argentina estreia na Copa América para não ter outra geração perdida

13 jun 2015 - 08h44
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Dificilmente alguém que acompanha o futebol vai negar que a Argentina seja um grande celeiro de craques. Di Stéfano, Maradona, Messi... E isso não diminuiu nos últimos anos. Vários e vários grandes jogadores surgiram por lá. Porém, a atual geração pode ser pelo menos a terceira seguida que vai embora sem títulos. Hoje, na estreia pela Copa América contra o Paraguai, em La Serena, começa a nova chance de acabar com um enorme jejum.

O último título da tradicional Albiceleste foi no longínquo 1993, quando levou a Copa América. Naquele time tinham jogadores como Batistuta, Simeone e Redondo. Eles foram alguns dos remanescentes das seleções seguintes, que ficaram marcadas por ter grandes craques, mas que conseguiram no máximo o ouro olímpico.

Craque e ídolo do Boca, Riquelme não ganhou nada com a seleção (Foto: Arquivo LANCE!)

 

Na Copa de 1998, os então jovens Zanetti, Crespo, Verón, Ortega e Claudio López eram os badalados. Em 2002, ainda tinha Sorín e Aimar. Em 2006 tinha Riquelme. E nenhum desses levantou algum caneco pela seleção argentina. Na Copa da Alemanha, já começou a transição Messi e Tevez já estavam lá.

Um dos maiores ídolos da história da Inter, deixou a seleção com as mãos abanando (Foto: Arquivo LANCE!)

 

E então vieram Di María, Agüero, Higuaín, Zabaleta, Lavezzi... Todos colecionadores de títulos pelos seus clubes ao longo de suas carreiras. Mascherano, um dos líderes da Albiceleste, confirma que existe uma pressão em cima dessa situação. Já são 22 anos de jejum.

– Existe uma responsabilidade moral com o nosso futebol. A ideia é mostrar que tudo o que fazemos na Europa podemos fazer com a camisa do nosso país e devolver isso ao futetbol, o que nos viu crescer – disse o "Jefecito".

Messi só tem títulos pela sub-20 e pela seleção olímpica (Foto: Juan Mabromata/ AFP)

 

Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva prévia ao jogo contra o Paraguai, o técnico Gerardo Martino também tocou no assunto. Falou ainda sobre a condição de favorita da Argentina na Copa América.

– Seria imperdoável que essa geração terminasse sem nenhum título. O favoritismo se confirma com os rendimentos dos jogadores que estão aí. Todos têm história, essa geração é muito boa - disse o treinador.

COM A PALAVRA

Daniel Arcucci

Directv Sports (ARG)

Não é a melhor a oportunidade, é a última. Essa geração não pode ir embora sem um título. Já perdemos duas. Essa não pode. Gerações muito boas, de grandes jogadores. Não é só a melhor oportunidade por causa de suas idades, mas pelas fases dos jogadores. Messi está melhor agora do que na Copa do Mundo, Agüero também. Tevez é melhor do que na época, apesar de não ter ido. Di María pode ter perdido confiança, mas na seleção ele dá mais. Mas não é a primeira vez que a Argentina chega como favorita. Por tudo que aconteceu, eles devem saber lidar melhor com isso.

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