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Libertadores

Atlético-PR acusa paraguaios de insultos racistas: "macacos"

Carlos Alberto e Nikão foram os alvos dos torcedores paraguaios

23 fev 2017 - 00h37
(atualizado às 01h00)
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Experiente meio-campista se revoltou e foi tirar satisfação com a torcida. (Foto: Daniel Duarte/ AFP)
Experiente meio-campista se revoltou e foi tirar satisfação com a torcida. (Foto: Daniel Duarte/ AFP)
Foto: Lance!

Logo após garantir a classificação na Copa Libertadores, jogadores do Atlético-PR viveram cenas lamentáveis da torcida do Deportivo Capiatá-PAR, no estádio Erico Galeado, na região metropolitana de Assunção. Atletas foram alvos de insultos raciais.

Na comemoração para a fase de grupos, ainda no campo, os meias Carlos Alberto e Nikão acusam os torcedores paraguaios de chamarem eles de "macaco". O experiente meio-campista foi tirar satisfação e acabou contido por Grafite.

"Infelizmente a gente ainda vê situações como essa. O cara me chamando de macaco", disse o camisa 19. "Eu não vi o que aconteceu, mas ele estava nervoso com o torcedor. Devem ter falado alguma coisa", completou o centroavante.

O técnico Paulo Autuori foi mais enfático na questão. Normalmente crítico, o comandante atleticano falou duramente sobre o caso após a partida, em coletiva de imprensa, e cobrou maior repercussão. O comandante estava indignado com a injúria racial vinda das arquibancadas.

"América do Sul me parece uma república das bananas, em que tudo pode. O Nikão foi chamado de macaco, outros jogadores também, jogaram garrafas, as bolas sumiram. Assim nós vamos continuar patinando no futebol. Na Europa já tem punições faz tempo. A diferença é que lá eles agem, aqui ninguém faz nada", enfatizou.

No Twitter, o Furacão também se manifestou:

"Lamentável caso de racismo após o apito final. Lembrando que somos todos rubro e negros", afirmou o clube.

Lance!
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