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Balbuena revela 'trairagem' no grupo do Whats do Corinthians

Ele brincou com a ausência de Fabio Carille: 'Tem coisas que o treinador não pode saber'

31 jan 2017 - 18h56
(atualizado às 19h00)
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Criador do grupo do WhatsApp do elenco do Corinthians, o zagueiro Balbuena concedeu uma entrevista bem-humorada nesta terça-feira, após o treino no CT Joaquim Grava. O defensor contou como teve a ideia de reunir os jogadores no aplicativo de celular e revelou que tem muita "trairagem" dos companheiros.

Foto: Daniel Augusto Jr
Foto: Daniel Augusto Jr
Foto: Lance!

- É muita resenha. A gente criou esse grupo nos Estados Unidos para fazer avisos e jogar as programações da semana. Então, começou toda a bagunça, mas é com bastante respeito, tem a integração do pessoal que está chegando agora, e está dando resultado. Tem muita resenha e está caindo muita malandragem, principalmente dos brasileiros - brincou o zagueiro paraguaio, antes de ser perguntado se o técnico Fabio Carille também estava no grupo. É só jogador. Tem coisas que treinador não pode saber (risos).

O assunto do grupo do WhatsApp tornou-se tema frequente nas entrevistas desde a última quinta-feira, quando o zagueiro Pablo foi apresentado e contou que foi recepcionado com montagens pelos companheiros. Depois disso, Marlone disse que Balbuena havia sido o criador, e Moisés afirmou que estava "sofrendo" com as brincadeiras dos companheiros. Nesta terça, porém, Balbuena rebateu o lateral-esquerdo.

- Não posso dar nomes (risos), mas todo mundo está mostrando o seu grau de trairagem no grupo, mas sempre no bom sentido. Vi que o Moisés falou que é alvo, mas ele também não é muito inocente (risos). O ambiente é muito bom, e estamos preocurando coisas para descontrair, tirar essa seriedade, ambientar os caras e deixar o clima bom - disse Balbuena.

Neste ano, em praticamente todas as entrevistas coletivas, os jogadores têm ressaltado que o ambiente está melhor. Questionado sobre o porquê de não haver esse grupo no WhatsApp em 2016, Balbuena disse não saber e contou que é comum no Paraguai.

- Não sei (porque não tinha). Lá no Paraguai a maioria dos times tem. Como cheguei ano passado, não sabia como era o sistema aqui, mas esse ano conversamos e chegamos a esse consenso de criar para ver como rolava. Até agora está dando certo - afirmou o zagueiro, contratado no ano passado do Libertad (PAR).

Balbuena disse que Jadson ainda não foi assunto no grupo e que os jogadores já fizeram montagens até de jornalistas. O zagueiro, porém, não falou apenas sobre o WhatsApp durante a coletiva. Confira abaixo as outras respostas:

COMO TEM SIDO FORMAR DUPLA DE ZAGA COM PABLO?

A gente sabre da qualidade do Pablo, é um cara muito bom, uma pessoa legal, já está adaptado com a equipe. Ano passado sofremos não só com a zaga, como em todas as linhas. Agora é diferente, estamos trabalhando bem, o pessoal está consciente da responsabilidade e compromisso com clube, estamos confiantes com a preparação para encarar essa temporada, e esperamos que seja de muitas alegrias.

O QUE MUDA JOGAR PELO LADO DIREITO DA ZAGA?

Eu já joguei em ambos os lados. Antes de vir para o Corinthians, joguei praticamente dois anos no lado direito. Antes disso, joguei uns três anos do lado esquerdo. Como o Pablo prefere jogar mais pela esquerda, o Carille está optando por me escalar na direita. Isso não muda muita para mim.

COMO ANALISA O TRABALHO DO CARILLE, QUE PRIORIZA BASTANTE A ZAGA?

Conhecemos o Carille desde quando ele era auxiliar, e ele também fazia esse trabalho na defesa. Agora, como treinador, não está saindo muito disso. Ele tem trabalhado tentando manter essa ordem defensiva para dar segurança aos goleiros e jogadores do sistema defensivo para atuarem tranquilos, sabendo que vamos protegê-los. Acho que com Carille, a gente está voltando mais para marcar. Quando não tem a bola todo mundo defende, a gente tira mais espaços dos rivais.

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