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Camilo perde nove ex-companheiros de Chape: 'A dor é a pior do mundo'

Isso além de membros de comissão técnica, dirigentes e até jornalistas, a quem pediu que fossem confortados. Jogador do Botafogo deseja ir a Chapecó, onde que jogou dois anos

29 nov 2016 - 16h44
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Foi a caminho do treino que Camilo soube da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense para a disputa do primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. No carro, ele entrou em choque. No Botafogo, informou que não tinha condições de psicológicas de trabalhar. Não era para menos. Foram duas temporadas na equipe de Santa Catarina e, além dos muitos membros da comissão técnica e diretoria, nove ex-companheiros morreram na queda do avião, a 50 quilômetros de Medellín, na Colômbia.

Há duas semanas, Camilo defendeu o Botafogo contra a própria Chapecoense (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Há duas semanas, Camilo defendeu o Botafogo contra a própria Chapecoense (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Foto: Lance!

- A dor é a pior do mundo. Nós ficamos sem imaginar o que vai ser daqui pra frente. Só com o tempo para vermos o que vai acontecer - disse um Camilo ainda muito abalado, em entrevista coletiva na tarde desta terça, no prédio onde mora, no Recreio dos Bandeirantes.

O jogador chegou na Chapecoense em 2014, disputou também a temporada 2015 e tem dez gols marcados. Fez o primeiro gol internacional da história da equipe de Chapecó, e tenta se confortar, ao passo que pede força à cidade.

- Família Chapecó, aqui vai todo o meu sentimento e da minha família. Pela cidade, pelos jogadores que trilharam o meu caminho. Por ter sentido o abraço de cada um. Quero levar um abraço para vocês - pede, emocionado.

Mais informações em instantes.

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