PUBLICIDADE

LANCE!

Carille não larga Brasileiro, mas diz: 'Título só dá para sonhar na Copa'

Técnico reconhece distância do título Brasileiro, mas não joga a toalha: confia em taça na Copa do Brasil e vaga na Libertadores e quer permanecer no comando do Timão em 2017

27 set 2016 - 18h57
(atualizado às 19h02)
Compartilhar
Exibir comentários

A decisão contra o Cruzeiro pode ser o compromisso mais importante do Corinthians na temporada. O técnico Fábio Carille admitiu que o clube alvinegro - a 13 pontos do líder Palmeiras no Brasileiro - não tem mais chances de defender o título conquistado sob o comando de Tite em 2015. Apesar disso, o treinador confia na classificação para a Libertadores e até na conquista da taça na Copa do Brasil.

Treinador pediu apoio da Fiel na decisão contra o Cruzeiro, nesta quarta, em Itaquera (foto: Agencia Corinthians)
Treinador pediu apoio da Fiel na decisão contra o Cruzeiro, nesta quarta, em Itaquera (foto: Agencia Corinthians)
Foto: Lance!

- Em questão de título, é na Copa do Brasil que a gente tem que ser campeão. No Brasileiro é ficar entre os quatro ou cinco primeiros, dependendo de quem for campeão na Copa do Brasil. Vamos pensar cada jogo, amanhã (quarta) é o Cruzeiro e depois voltamos a pensar na Série A. Mas com título realmente só dá pra sonhar na Copa do Brasil - explicou o treinador alvinegro na coletiva desta terça, no CT Joaquim Grava.

E MAIS:

  • Confirmado! Romero está recuperado de entorse e pega o Corinthians
  • Cássio volta a sentir dores, e Timão repetirá escalação contra Cruzeiro
  • Corinthians trabalha com hipótese de negociar Cássio ou Walter

Apesar do reconhecimento, Carille garantiu que não irá dar preferência para nenhum torneio e jogará ambos com a "mesma seriedade de sempre". O treinador, que sonha em permanecer no cargo, acredita que sua permanência é possível caso fature o tetracampeonato do torneio nacional. O Timão ganhou a Copa do Brasil em 1995, 2002 e 2009 - este último, ano que o atual treinador chegou ao clube para ser auxiliar de Mano Menezes.

- Sempre deixei muito claro a minha vontade de ser treinador. Eu penso o dia a dia. Não estou pensando na frente, sinceramente. O que vai acontecer eu não sei. Vai ser uma consequência. Tenho de fazer bem hoje - projetou Carille.

O jogo de ida contra o Cruzeiro será nesta quarta, às 21h45 (de Brasília), em Itaquera. O treinador exaltou a importância de fazer um resultado positivo em casa para ter vantagem na segunda partida, marcada para o dia 19 de outubro. Para isso, pediu o apoio da Fiel, já que no fim de semana a Arena Corinthians registrou o pior público de sua história: pouco mais de 18 mil pagantes.

- Contra o Fluminense o Corinthians mostrou entrega, marcou bastante mesmo sem bola. Deve cativar o torcedor. Acredito que o público de quarta estará melhor, que a Fiel vá empurrar o time o tempo todo, porque é jogo decisivo, é mata-mata, e o torcedor do Corinthians nunca deixou de apoiar, ainda mais nesses momentos - completou o treinador.

Confira os principais trechos da coletiva de Fábio Carille:

Titularidade de Cássio

- Cássio está fora. Eu disse antes do treino que precisava dele inteiro. Foi para campo ver como se sentiria, mas sentiu dores. Sim, ele vai voltar a ser titular após a recuperação. Precisamos dele inteiro para o jogo. Ele é o titular e, quando tiver totais condições, volta.

Pressão de ser demitido, em caso de eliminação

- Estou tranquilo, quero passar minhas ideias, minhas situações. Nada me atrapalha. Quero aplicar minhas ideias dentro do clube. Como o presidente falou, era para ser até o final do ano, naquela pressão depois do jogo contra o Palmeiras. Sou funcionário do clube. A partir do momento que achar que tem que trazer outro profissional, volto para minha função normalmente. Por enquanto, sigo à frente da equipe.

Pouco tempo para treinar e repetição do time titular:

- Está sendo com conversas, vídeos, mostrando erros e acertos, valorizando o que fizemos de bom. Não dá para levar para o campo, então vamos buscando outras alternativas para passar o que queremos. Repeti o time porque gostei do que vi na quarta. Criamos oportunidade, saímos vitoriosos, e sabia que não poderia contar com jogadores (Jean, Gustavo e Marciel). Por isso a preferência em mantê-los. Contra o Flu domingo jogamos melhor, mais posse e finalizações. Infelizmente a vitória não veio. É mata-mata, sabemos da importância do gol fora, tem que atacar sem tomar gols em casa.

Relação com jogadores após ser promovido a treinador

- Continuo o mesmo, próximo deles. Eu não quero perder isso, independentemente do que acontecer. É ser verdadeiro, franco, mostrar onde erra e acerta. Você tem de chamar para falar. Chamei o Marquinhos, que fez um baita de um jogo. Não mudou nada e não vai mudar.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade