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Caso Getterson deve paralisar o Campeonato Paranaense

PSTC já interpôs pedido de efeito suspensivo até que o caso chegue ao fim

27 mar 2017 - 18h59
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O futuro do Campeonato Paranaense está em risco. Na quarta-feira acontece a última rodada da primeira fase. No entanto, não se sabe quando começa a próxima, que é a eliminatória. O motivo: o caso Getterson, atacante do J. Malucelli, que jogou sem estar inscrito no BID as três primeiras rodadas do Estadual e que pode custar 16 pontos ao clube.

Atacante Getterson, do J. Malucelli, realizou três jogos sem estar inscrito no BID da CBF
Atacante Getterson, do J. Malucelli, realizou três jogos sem estar inscrito no BID da CBF
Foto: Lance!

Denunciado em fevereiro, o J. Malucelli foi punido em 16 pontos na primeira instância do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. Mas após recorrer da decisão, o clube foi absolvido no Pleno do TJD-PR. A Procuradoria não concordou com a decisão e recorreu para o Pleno do STJD, mas o caso ainda está sem data.

A audiência só pode ser marcado após o julgamento dos Embargos de Declaração, que acontece nesta quinta-feira, em Curitiba, e que foi impetrado pelo J. Malucelli, que vê obscuridades no acórdão do julgamento em que foi absolvido. Ou seja, o STJD, na melhor das hipóteses, só conseguirá definir o caso na semana seguinte.

E esse caso pode alterar toda a tabela do Campeonato Paranaense. Se não for punido, o J. Malucelli pode fechar o turno na segunda colocação, com 22 pontos, ou na lanterna, com apenas três. Por isso, já foi interposto o pedido de efeito suspensivo pelo PSTC.

- O PSTC interpôs um recurso direcionado ao STJD que na parte do efeito suspensivo pede que não aconteça a homologação da segunda fase e nem dos rebaixados - declara o advogado Ruan Casemiro, que defende o clube de Cornélio Procópio.

Esse efeito suspensivo só pode ser julgado após o julgamento dos Embargos de Declaração. No entanto, o PSTC pode ser rebaixado mesmo que o J. Malucelli seja punido. Se isso ocorrer, o clube irá retirar a ação. Mas o caso mesmo assim seguirá dando o que falar, já que há outras instituições observando de perto tudo isso.

- Os presidentes de alguns clubes conversam em um grupo de WhatsApp sobre essa questão. Devemos entrar com uma ação conjunta até amanhã - revela o presidente Arif Osman, do Foz do Iguaçu.

Procurado pela reportagem, o presidente Hélio Cury, da Federação Paranaense de Futebol, preferiu não se manifestar sobre o caso.

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