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Cem dias de reconstrução! Chape vai se recuperando após tragédia na Colômbia

Forçada a montar às pressas uma 'cara nova', Chape vê estreia na Libertadores como reflexo de trabalho intenso. Já a investigação sobre o acidente segue a passos lentos

9 mar 2017 - 07h06
(atualizado às 09h05)
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Foi um período de muita perseverança e de trabalho. Mas, após cem dias da tragédia de avião que vitimou 71 pessoas (entre elas, a delegação que estaria na final da Copa Sul-Americana), a Chapecoense dá sinais de que quer voltar a alçar voos mais altos.

O vice-presidente do clube, Ivan Tozzo, detalhou como vêm sendo os desafios desta caminhada:

- Foi muito trabalhoso refazer um departamento de futebol capaz de dar resposta rapidamente. Agora, as coisas estão começando a se acalmar. Estamos todos em união para encarar este desafio - afirmou, em entrevista ao LANCE!.

O dirigente apontou o triunfo sobre o Zulia como um primeiro passo crucial para o processo:

- O torcedor estava muito ansioso. Precisávamos dar uma boa resposta em campo, mas os jogadores mostraram mais uma vez união, e conseguimos ter um bom resultado na estreia da Libertadores.

INQUÉRITO MARCADO POR LENTIDÃO

Porém, enquanto a Chape dá boas novas em seu 2017, as investigações sobre a queda do avião da LaMia seguem lentas. Ao L!, o vice-presidente jurídico da Chape, Luiz Pallaoro, apontou o que vem atrasando as indenizações::

- Ainda não foi concluído o inquérito. Além do nosso comitê jurídico, o Ministério Público do Brasil, o da Colômbia e o da Bolívia também buscam novidades.

A expectativa é de que mais um passo seja dado em breve:

- Temos reunião no dia 15 com famílias das vítimas para informar o que a LaMia propõe.

Até agora, foram repassadas quantias das doações. A Chape e a CBF também destinaram aos familiares das vítimas do clube 40 salários mínimos (valor do seguro).

COM A PALAVRA

'Desafio de continuar uma bela história'

IVAN TOZZO

Vice-presidente da Chapecoense

Além de ser uma responsabilidade muito grande trabalhar na reconstrução da Chapecoense, é muito difícil o dia a dia aqui. Ao olhar para as cadeiras da diretoria ou para o campo, lembramos dos jogadores. Neste momento, tem sido crucial contar com a união de todo o clube.

Após a vitória, os jogadores da Chapecoense ofereceram aos jogadores que morreram, pois nos levaram a uma Libertadores. É com este desafio de continuar uma bela história que todos estamos trabalhando aqui.

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