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Com pedidos atendidos, Dorival quer dar cara nova ao Santos em 2017

Elenco se reapresenta nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé, com cinco novos jogadores. Além de rostos, time pode ter novo jeito de jogar com pelo menos um reforço já como titular

11 jan 2017 - 06h03
(atualizado às 06h03)
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O Santos passou a temporada de 2016 à procura de substitutos para Marquinhos Gabriel e Geuvânio. Quem diz isso é o técnico Dorival Júnior, que começa 2017 com mais otimismo em relação ao ano passado. Apesar de ter indicado muito mais do que cinco reforços, o treinador participou ativamente das contratações de Cleber, Leandro Donizete, Matheus Ribeiro, Vladimir Hernández e Kayke.

Desde que assumiu o Peixe, em julho de 2015, Dorival fez alterações no time, como promover as entradas de Zeca, Thiago Maia e Marquinhos Gabriel. Mas para o ano que se inicia nesta quarta-feira para o Alvinegro, quando o elenco se reapresenta, o time deve ter ainda mais caras novas, mas o principal: a cara que Dorival planeja dar há um ano e seis meses.

O técnico santista tem em mente adotar o esquema 5-3-2, com um zagueiro alinhado ao lado de dois volantes e dois laterais. No entanto, ainda não foi detalhado se na linha de três do meio-campo jogarão três meias, ou dois meias e um volante. Tais mudanças obrigam o treinador a montar o time com pelo menos um dos reforços desde o início.

Caso queira que jogue na linha de três do centro, Leandro Donizete, que é elogiado pelo treinador há anos, pode ganhar uma vaga ao lado de Renato. Cleber, outro desejo antigo, foi o reforço mais caro do Santos nesta janela, o que não garante sua titularidade, mas abre concorrência com o titular do momento, David Braz.

Caso Copete ajude na formação da linha de três, pelo lado esquerdo, uma vaga deve se abrir no ataque, ao lado de Ricardo Oliveira. Enquanto Kayke e Vladimir Hernández se animam, um último reforço para o ataque é avaliado e Bruno Henrique, do Wolfsburg, da Alemanha, é o preferido e tem negociação em andamento.

Por mais que o esquema tático seja considerado audacioso - dos times mais conhecidos no mundo, o Chelsea (ING) de Antonio Conte joga desta maneira - a comissão técnica só vai colocá-lo em prática se perceber aceitação do elenco nos treinamentos.

Da posse de bola e da força nos contra-ataques do ano passado, Dorival Júnior não abre mão e tem a seu favor a confiança do elenco e longevidade de 18 meses no mesmo cargo.

A cada treino no CT Rei Pelé, uma novidade deve aparecer. Seja no time titular ou em mais um rosto diferente.

TRIO VOLTA DE EMPRÉSTIMO E SERÁ AVALIADO

O volante Lucas Otávio e os atacantes Thiago Ribeiro e Lucas Crispim devem se reapresentar junto do elenco nesta quarta-feira. O primeiro, que retorna de empréstimo do Paraná, não está nos planos do treinador, que não descarta avaliá-lo enquanto a diretoria avalia possíveis negociações. O caso de Thiago Ribeiro, de volta após passagem pelo Bahia, é ainda mais complexo. Isto porque poucas equipes demonstraram interesse no jogador, principalmente por causa de seu alto salário. Já Crispim, que atuou pelo Atlético-GO, foi o único entre estes que já teve chances com Dorival, em 2015. Na ocasião, o garoto revelado na base deixou de ser inscrito no Paulistão para dar lugar ao argentino Maxi Rolón, que rescindiu contrato após quatro partidas. Dos que retornam e passarão por observação, Lucas é quem tem mais chances de ser aproveitado. Seu contrato é válido até o fim do ano, mesma validade do de Thiago Ribeiro.

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