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Corinthians veta técnico estrangeiro e cogita até empregados

18 jun 2016 - 13h52
(atualizado às 14h23)
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                    Andrés Sanchez e Roberto de Andrade após reunião neste sábado, no CT Joaquim Grava (Foto: Daniel Augusto Jr)
Andrés Sanchez e Roberto de Andrade após reunião neste sábado, no CT Joaquim Grava (Foto: Daniel Augusto Jr)
Foto: Lance!

O mistério segue. Três dias depois de anunciar a ida de Tite para a Seleção Brasileira, o Corinthians ainda não definiu um foco para substituir o técnico campeão mundial. Na manhã deste sábado houve uma nova reunião da cúpula do Corinthians, mas o presidente Roberto de Andrade, o diretor adjunto de futebol Eduardo Ferreira, o gerente de futebol Alessandro e o ex-presidente do clube Andrés Sanchez deixaram o CT Joaquim Grava sem um nome de consenso. Já há, porém, algumas definições: o clube não deseja contar com um técnico estrangeiro neste momento e, com foco no mercado interno, não descarta fazer proposta por um profissional que esteja empregado.

No entendimento da cúpula de futebol do Timão, uma mudança muito forte de estilo de trabalho pode atrapalhar o Corinthians neste momento, e por isso a ideia é de não buscar um estrangeiro. O clube tem o mesmo pensamento com nomes mais "ousados", como o de Fernando Diniz, do Oeste/Audax. Apesar de ter realizado uma consulta informal, não haverá novos contatos pois há o temor de que este profissional rompa com os princípios trabalhados por Tite desde o início de 2015. Oficialmente, aliás, o Timão não confirma a procura por Diniz, e só admite ter ido atrás de Sylvinho, que decidiu ficar na Inter de Milão (ITA) e não será o novo treinador.

Enquanto mantém Fabio Carille no comando interino, o Corinthians segue analisando o mercado nacional em busca da reposição de Tite. Internamente, fala-se em "esperar por domingo", dia em que a nona rodada do Brasileirão será completada. A ideia, portanto, é anunciar o novo treinador já no início da próxima semana, talvez a partir dos resultados da rodada. Neste sentido, alguns nomes são bem vistos pelo clube: Oswaldo de Oliveira e Vagner Mancini, ambos bastante elogiados internamente.

Oswaldo é um nome que agrada muito ao presidente Roberto de Andrade, mas os dirigentes se impressionaram com as reações negativas da torcida ao seu nome. Apesar de não descartar a busca pelo técnico do Sport mesmo com a rejeição, o clube não voltou a procurar após a primeira consulta e mantém o nome em segundo plano. Com Mancini é um pouco diferente: o atual treinador do Vitória agrada a cúpula, já recebeu as primeiras sondagens e pode se tornar um dos alvos. O clube ainda não tem dimensão da repercussão que o nome causará na torcida, mas não espera que seja tão forte quanto a oposição a Oswaldo.

Sem sucesso nas investidas por Roger Machado, Fernando Diniz, Eduardo Baptista e Sylvinho, e enquanto realiza análises de nomes como Oswaldo e Mancini, o Corinthians recebe indicações de treinadores a todo momento. Nomes como Vanderlei Luxemburgo, Celso Roth, Gerardo Pelusso e Diego Aguirre, entre outros, foram oferecidos, mas já descartados.

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