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Contra 'algoz', diretoria do São Paulo sofre pressão por Maicon e reforços

Cobrada por líderes do elenco após baixas, cúpula tem de vencer rigidez lusitana para segurar Maicon. Presidente lembra de episódio com Ricardo Rocha na década de 1980

28 jun 2016 - 07h12
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A uma semana das semifinais da Copa Libertadores, a diretoria do São Paulo está pressionada. Após o clássico contra o Santos, líderes do elenco cobraram a chegada de reforços, e a indefinição sobre a permanência de Maicon provoca calafrios em todos. Para piorar, há um adversário indigesto no caminho: os portugueses.


                        
                        
                    Apresentação de Maicon pelo São Paulo (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
Apresentação de Maicon pelo São Paulo (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
Foto: Lance!

Dono dos direitos federativos de Maicon, o Porto (POR) segue a tradição dos clubes do país de fazer jogo duro. Tal característica já machucou o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva no passado. Quando fala das tratativas em relação a Maicon, Leco tem citado uma passagem em que tomou um chá de cadeira para trazer Ricardo Rocha na década de 1980. O zagueiro campeão do mundo em 1994 pela Seleção Brasileira estava no Sporting.

- Foram 16 dias de canseira. Eles são duros na queda. Mas eu consegui e logo depois o Ricardo Rocha foi campeão paulista. Tomara que dê certo de novo - afirma Leco.

A missão não é fácil. O diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira está desde sexta-feira em Portugal, mas não conseguiu se reunir com o Porto no fim de semana. Ele tem autorização do presidente para chegar perto de 8 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) por Maicon. Se não der certo, tentará pelo menos empréstimo para o atleta poder disputar as semifinais da Libertadores. É tudo ou nada.

- A sorte é que o Gustavo é mais habilidoso do que eu - brinca Leco.

Ansioso pelo desfecho, Maicon treinou na segunda no CT. Ele ainda pode ir a Portugal para tentar a liberação porque conhece o lado intransigente dos portugueses. Seu contrato de empréstimo vence quinta.

O técnico Bauza espera o final feliz porque até agora só recebeu Ytalo para a Copa e perdeu quatro jogadores: Auro, Rogério, Lucas Fernandes e Wilder. Pressão continental!

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