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Com queixas, controle do vestiário vira desafio a Cristóvão

Em início de trabalho no Corinthians, técnico já tem de lidar com reclamações e problemas pessoais de jogadores. Ele aposta em estilo sereno e diálogo contra problemas

27 jun 2016 - 06h28
(atualizado às 10h16)
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Cristóvão Borges completa hoje sua primeira semana no comando do Corinthians. E em tão pouco tempo de clube ele já tem que lidar com questões delicadas no gerenciamento do elenco alvinegro. Algumas já eram sabidas pelo treinador e outras ficaram mais claras após a vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, no sábado. Controlar o ambiente do vestiário da equipe é um dos maiores desafios.

Comandante completou uma semana à frente do Timão
Comandante completou uma semana à frente do Timão
Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians / Lance!

O técnico imaginava que poderia gerar insatisfações ao começar a impor seu estilo e fazer alterações na equipe. Até por isso se antecipou e teve conversa com Guilherme antes de sacá-lo da equipe. Nem por isso conseguiu evitar o incômodo do camisa 10, que reclamou publicamente de ficar na reserva.

"Não sei bem o motivo (de ter saído). Eu perguntei se tinha deficiência técnica ou tática, mas ele (Cristóvão) me disse que não, que eu estava bem. Eu tenho a minha autocrítica, que dizia que não era para eu sair", comentou o meia, que já estava insatisfeito por ter sido substituído nas últimas partidas.

Antes da saída de Tite, era Romero que estava insatisfeito com o banco. Assim que chegou ao Corinthians, Cristóvão foi informado sobre o assunto e teve um papo reservado com o paraguaio, que virou titular. O comandante alvinegro aposta no diálogo e em seu estilo sereno para controlar o grupo, características que pesaram para ele ser escolhido como o substituto de Tite.

Foi conversando também que ele tentou reerguer Luciano, abatido por questões fora de campo e pela seca de gols que até o último jogo já durava nove meses. Deve ser essa também a receita a ser usada com Cássio, que falhou no sábado, disse ter "problemas pessoais" e pediu apoio.

"Procuro falar com eles. Quando cheguei tive uma conversa muito longa com o Cássio sobre todas as coisas. Ele vem trabalhando bem, hoje (sábado) foi uma infelicidade. Assim como aconteceu no outro jogo, teve falha, acontece", falou o técnico, fazendo alusão ao zagueiro Pedro Henrique, outro que teve de ser "socorrido" após cometer erro contra o Atlético-MG.

Sem muito tempo para trabalhar aspectos técnicos e táticos por conta da maratona de jogos, Cristóvão terá que se dedicar a "ganhar" o grupo e manter todos motivados.

Após folga no último domingo, o elenco alvinegro volta a treinar nesta segunda-feira, já de olho na partida contra o América-MG, quarta-feira, no Independência.

Lance!
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