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Corinthians reduz dívida, mas prevê 2016 no vermelho

Nos cinco primeiros meses do ano, Timão diminuiu dívidas e teve resultado positivo em R$ 68 milhões. Porém, desequilíbrio entre receita e despesas deve gerar déficit na temporada

30 set 2016 - 06h10
(atualizado às 12h37)
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Se dentro de campo o Corinthians enfrenta dificuldades em 2016, fora das quatro linhas o clube vai aos poucos colocando a casa em ordem. Entre janeiro e maio, o Timão reduziu a dívida em R$ 49 milhões e teve um superávit de R$ 68 milhões. Os números só foram possíveis graças às vendas de diversos jogadores, mas também a um trabalho de redução de custos e busca por ampliar receitas.

Entretanto, a expectativa alvinegra é de fechar as contas no vermelho pelo terceiro ano consecutivo. Depois de ter déficits de quase R$ 100 milhões em 2014 e 2015, o Corinthians prevê novo resultado negativo, mas desta vez muito menor do que nas últimas temporadas.

"Esse superávit até maio é importante, mas não vamos conseguir chegar no fim do ano com isso, não quero iludir ninguém, vamos fechar no vermelho. Muito menos que no ano passado, é claro, mas minha expectativa é de ter déficit. Esse 'colchão' vai embora, porque ainda tenho um desequilíbrio entre despesas e receitas, que era de quase 70%, mas reduzimos para mais ou menos 30%", disse o diretor financeiro do clube, Emerson Piovezan, ao L!.

O balancete até maio mostra que o clube recebeu R$ 90 milhões com transferências de atletas. A conta não inclui Pato, Elias, Bruno Henrique e outros que deixaram o Timão no meio do ano. Por outro lado, houve quase R$ 50 milhões com despesas de vendas (comissões, impostos, etc) e contratações de atletas. Já a dívida caiu de R$ 393 milhões para R$ 344 milhões. Empréstimos foram quitados, e a diretoria reduziu os gastos com funcionários e fornecedores.

"Destaco que destes R$ 344 milhões, R$ 180 milhões são de tributos já negociados no Profut. Então a dívida é de R$ 160 milhões. A primeira coisa que fazemos no mês é pagar todos os salários e tributos, está tudo em dia", completou Piovezan.

Vale lembrar que desde que começou a atuar na Arena, em 2014, o Corinthians não conta com receitas de bilheterias, que são todas destinadas ao fundo que paga o financiamento do estádio em Itaquera.

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