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Dia paralímpico: Brasil atinge recorde, e Terezinha volta a sorrir

Delegação brasileira bate recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos Paralímpicos, e velocista conquista sua primeira medalha

14 set 2016 - 22h57
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O sétimo dia de competições nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro foi marcado por altos e baixos para o Brasil. Se por um lado a delegação brasileira atingiu um novo recorde histórico em totais de medalhas, pela primeira vez na capital carioca o time nacional ficou sem uma láurea dourada.

Daniel Dias, Phelipe Rodrigues,André Brasil e Ruiter Silva conquistaram a medalha histórica para o Brasil (Foto:Marcelo Sá/MPIX/CPB)
Daniel Dias, Phelipe Rodrigues,André Brasil e Ruiter Silva conquistaram a medalha histórica para o Brasil (Foto:Marcelo Sá/MPIX/CPB)
Foto: Lance!

Nada muito preocupante, afinal, a equipe paralímpica brasileira segue com um lugar cativo no pódio. O problema é que isso pode prejudicar a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de terminar a disputa no top 5. Por enquanto, tal objetivo tem sido cumprido, mas a Austrália já igualou o país no número de ouros, ficando atrás pelas pratas: 24 a 21.

Como aconteceu nos dias anteriores, o Brasil segue brilhando na natação e no atletismo. Teve também uma conquista no ciclismo.

Mas nem tudo são boas notícias. Pelo menos, para o lado da Argentina, com um caso de doping de um judoca. Confira:

Recorde

Carlos Farrenberg faturou a prata nos 50m livre S13 (Foto:Marcelo Sá/MPIX/CPB)

A delegação brasileira obteve um recorde no sétimo dia de disputas dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O Brasil atingiu sua melhor campanha em uma Paralimpíada ao chegar à 48 medalha. A marca anterior era de Pequim-2008, na China, quando o país conquistou 47 láureas no total.

O pódio histórico foi obtido pela equipe masculina no revezamento 4x100 livre de 34 pontos, formado por Daniel Dias, André Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues. O time brasileiro terminou a prova com a medalha de prata, com o tempo de 3m48s98. O ouro foi da Ucrânia, com 3m48s11, novo recorde paralímpico.

- Sempre nos demos muito bem. Fora da água, somos bons amigos. Síamos para comer, somos muito ligados. Se um de nós está triste, o outro vai estar ao lado para tentar animá-lo. É isso que faz o revezamento tão especial para a gente - afirmou Phelipe.

O Brasil terminou as competições com dez medalhas de ouro, 24 de prata e 14 de bronze. Com mais quatro dias de disputas no Rio, a meta agora é atingir o número de láureas douradas de Londres-2012: 21.

Ainda na natação, Carlos Farrenberg faturou uma prata nos 50m livre S13.

Voltou a sorrir

Com Terezinha Guilhermina, revezamento 4x100m T11-13 conquistou a prata (Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB)

A brasileira Terezinha Guilhermina desencantou nesta quarta-feira. A velocista conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m rasos T11-13, ao lado de Alice Correa, Lorena Spoladore e Thalita Simplício, com o tempo de 47s57. A China ficou com o ouro, com 47s18, novo recorde mundial dessa prova. Vale lembrar que nas disputas individuais dos 100m e 200m, Terezinha não foi ao pódio após ter sido desclassificada.

- É uma medalha de oito pessoas (contando as atletas e seus guias) e me sinto feliz por oito pessoas. Me sinto muito contente por ter essa conquista com esse grupo. Estou muito emocionada e feliz por isso - afirmou a velocista.

Ainda ontem, Verônica Hipólito faturou o bronze nos 400m T38. Essa foi a segunda láurea da velocista, medalhista de para nos 100m T38.

Medalha inédita

Lauro Chaman faturou um bronze no ciclismo (Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB)

O brasileiro Lauro Chaman tornou-se o primeiro atleta do país no ciclismo de estrada a conquistar uma medalha na história dos Jogos Paralímpicos. O feito foi obtido com o bronze na prova do contrarrelógio na classe C5, disputada no Pontal.

Chaman concluiu os 30 quilômetros do percurso com o tempo de 37m37s43. A medalha de ouro foi para o ucraniano Yehor Dementyev (36m53s23), e a prata foi para o australiano Alistair Donohoe (37m33s36). O brasileiro Soelito Gohr terminou em nono lugar.

Flagrado no doping

Jorge Lencina foi flagrado no exame antidoping (Foto:Divulgação)

Os Jogos Paralímpicos Rio-2016 tiveram ontem a confirmação do segundo caso de doping no evento.

O judoca argentino Jorge Lencina, de 40 anos e nono colocado na categoria até 90kg, foi flagrado pelo uso da substância proibida clomifeno. Ele perdeu seu resultado, teve sua credencial cancelada, e já deixou a Vila dos Atletas no Rio.

O primeiro caso de doping registrado na Paralimpíada Rio-2016 foi do saudita Mashal Alkhazai, do halterofilismo. Ele testou positivo para metenolona e foi suspenso por oito anos, por esta ser sua segunda violação na carreira. Alkhazai sequer chegou a competir.

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