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Dunga diz não se preocupar com demissão: "só temo a morte"

Treinador afirma que Brasil teve controle da partida e cita Alemanha ao declarar que trabalho de reformulação na Seleção requer paciência

13 jun 2016 - 00h42
(atualizado às 09h32)
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Foto: Lance!

O novo vexame acumulado no comando da Seleção Brasileira com a eliminação precoce na Copa América edição centenária, na polêmica derrota para o Peru por 1 a 0, neste domingo, pode significar o fim do trabalho para Dunga. No entanto, o treinador mostrou segurança de que ficará no cargo ao responder a única coisa que teme na vida durante a coletiva pós-jogo:

"Só temo a morte. Mais nada", declarou o treinador da Seleção, que usou o exemplo da Alemanha para afirmar que precisa de paciência para evolução do trabalho.

"Estamos fazendo um trabalho de reformulação. É um trabalho que precisa de paciência. A Alemanha demorou 14 anos para chegar no atual patamar. Estamos há dois anos realizando o nosso. No Brasil se cobram um resultado imediato, uma pressão normal", declarou.

Dunga reconheceu também que a pressão por resultados nos Jogos Olímpicos, que acontece em agosto no Rio, será ainda maior depois da eliminação na competição realizada nos Estados Unidos.

"Vai existir a pressão pela medalha de ouro, porque o Brasil nunca venceu. Quando se vem de uma derrota existe uma cobrança por resultados, mas o torcedor viu o jogo e tenho certeza que tem o mesmo sentimento que o nosso. Fomos eliminados não pelo futebol", declarou.

O treinador brasileiro ainda analisou o desempenho da equipe, e elogiou a movimentação realizada durante o primeiro tempo.

"Vi muitas jogadas combinadas, a individualidade apareceu, mas pecamos em não definir a partida no primeiro tempo. O Peru jogava por uma bola, seja aérea ou no contra-ataque. No fim, em desvantagem, é normal arriscar mais finalizações", analisou.

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