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Follmann recebe alta e brinca: 'quero comer um churrasco'

Guerreiro! Em coletiva, jovem de 24 anos comentou sobre sua recuperação e presença no amistoso entre Brasil e Colômbia, a ser realizado nesta quarta

24 jan 2017 - 11h53
(atualizado às 12h14)
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Conforme o previsto, Jackson Follmann recebeu alta hospitalar nesta terça-feira. O goleiro foi o último dos seis sobreviventes do trágico acidente aéreo envolvendo a Chapecoense, que vitimou 71 pessoas, na Colômbia, a ser liberado pelos médicos.

Em entrevista coletiva, Follmann, que agora segue para casa e, em seguida, viaja ao Rio de Janeiro quarta para ser homenageado antes do amistoso entre Brasil e Colômbia, brincou aos microfones.

Follmann recebeu alta hospitalar nesta terça (Foto: Reprodução/Facebook)
Follmann recebeu alta hospitalar nesta terça (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Lance!

"A primeira coisa que quero fazer é comer um churrasco (risos). Brincadeiras à parte, quero sentir o ar lá fora, o carinho", disse o arqueiro, complementando:

"Chegou o grande dia (da alta). Mais uma etapa concluída, graças a Deus. Estou muito feliz. Saio até com o coração um pouco apertado", disse o jovem de 24 anos.

Na próxima segunda, Jackson Follmann viaja para São Paulo, onde inicia trabalho para colocar próteses e reaprender a andar. Ele teve parte da perna direita amputada, perdeu um osso do tornozelo esquerdo e foi submetido a uma cirurgia cervical.

"O processo de protetização pode durar 4, 6 meses ou até 1 ano até uma prótese definitiva. Não temos que apressar", avaliou o ortopedista Marcos Andre Sonagli, que também esteve na coletiva de imprensa.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA COLETIVA:

FUTURO COMO ANALISTA DA CHAPE

É minha vontade, sim (seguir na Chape). Foi quem me abriu as portas, é minha segunda casa. Quero coisas grandes no clube. Vou buscar me aprimorar, conhecer. Agora, é o momento de aprendizado. Na Chape, estarei dentro do esporte.

RECUPERAÇÃO

Sabia que tinha lesões graves e foquei na recuperação. Daqui dois anos me vejo caminhando, feliz, fazendo várias coisas. Sempre tive um foco muito grande na recuperação. Procurei não ver nada do que aconteceu. Demorei muito mesmo para isso.

ESTAR NO JOGO DA SELEÇÃO (DIA 25, NO ENGENHÃO)

Representa muito. Não queria que fosse dessa forma, perdi amigos, irmãos, mas será único. Sei que sou fonte de inspiração e fico feliz por isso.

NOVA REALIDADE

Tenho muito orgulho de como meu corpo está hoje. Há 50 dias, estava muito mal. Não tem porque não mostrar meu coto. Tenho certeza que farei muitas coisas que faria antes. Quem sabe até jogar uma bolinha?

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