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Gabi vira liderança e vê Rexona-Sesc com chances de ir longe no Mundial

Ponteira diz ter superado a frustração da Olimpíada do Rio, assume papel de líder na equipe carioca após saída de Natália e lembra que torcida quer taça inédita do torneio

18 out 2016 - 08h09
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Sem o favoritismo que carrega na Superliga feminina de vôlei, o Rexona-Sesc tem em Gabi uma voz de liderança para cravar: bater os melhores do mundo e levar a taça mais prestigiada do calendário internacional não é impossível.

Gabi será referência do Rexona na luta pelo título do Mundial de Clubes (Foto: Divulgação)
Gabi será referência do Rexona na luta pelo título do Mundial de Clubes (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Em nova fase na carreira, a ponteira de 22 anos tenta ajudar a equipe a selar o objetivo no Mundial de Clubes. O torneio começa hoje, em Manila, nas Filipinas, e promete ser o de melhor nível dos últimos tempos. As comandadas de Bernardinho encaram o PSL-F2 Logistics Manila, às 9h30 (de Brasília).

Será o primeiro desafio internacional da atacante após a eliminação para a China nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Apontada como esperança no ciclo de Tóquio-2020, a mineira ganhou nova responsabilidade no clube, com a mudança da ponteira Natália para o Fenerbahçe (TUR).

- Vim ainda mais motivada depois da frustração da Olimpíada. É normal. Tive grandes lições dos Jogos e dos últimos anos na Seleção. Tenho de crescer para chegar ao nível de uma Sassá ou de uma Jaqueline - afirmou a atleta ao LANCE!.

Embora a diretoria tenha contratado a holandesa Anne Buijs para a vaga, Gabi conta que foi aconselhada pelo treinador a mudar de postura em quadra. A menina calada que chegou à capital fluminense em 2012 hoje já se vê como gente grande. Sabe que as bolas mais difíceis dos sets cairão em suas mãos.

- É uma experiência nova, apesar de eu estar há cinco anos aqui. Estou feliz com a oportunidade de assumir responsabilidades maiores, com a saída da Nati. A Anne chegou, mas terei um desafio pessoal de liderança, ao lado da Fabi e da Juciely - falou a atleta, que conversa com Natália todos os dias.

A experiência em Mundiais não é novidade. A atacante já esteve no torneio em 2013, quando o Rexona perdeu a decisão para o Vakifbank, e no ano passado, com o quarto lugar. Ela vê o Eczacibasi (TUR), da central Thaisa, como um elenco em condições de ganhar até final olímpica. Mas deixa o seu recado:

- Entraremos com tudo. O mais importante é crescer, mas o Mundial também é um grande objetivo. Sabemos que o torcedor quer muito o título. Se jogarmos bem como grupo, podemos conseguir ganhar.

Sada estreia no Mundial

O Sada/Cruzeiro começa hoje a luta pelo tri do Mundial de Clubes, que este ano acontece em Betim (MG). O time estreia na competição contra o Taichung Bank, de Taiwan, às 19h30 (de Brasília), no Ginásio Divino Braga.

A equipe do técnico argentino Marcelo Mendez está no Grupo A, que tem ainda Tala'ea El-Gaish (EGI) e Zenit Kazan (RUS). O Grupo B conta com Bolivar (ARG), UPCN San Juan (ARG), DIATEC Trentino (ITA) e Minas Tênis Clube (BRA). O título será decidido no domingo.

O Sada levou a prata em 2012, em Doha, no Catar, e foi campeão em 2013 e 2015.

BATE-BOLA

Gabi, ponteira do Rexona-Sesc, ao

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O que espera deste Mundial?

Já é meu terceiro Mundial nesses ano. O de agora é, sem dúvidas, o mais difícil. São as equipes mais fortes que enfrentaremos em todas as edições. Queremos buscar a classificação à semifinal, primeiramente. O time da Thaisa, na minha opinião, é o grande favorito ao título.

Como foram os meses após a eliminação na Olimpíada do Rio?

Amadureci muito. Os Jogos trouxeram uma bagagem boa. Tive de entender que o esporte tem disso. Mas cabeça erguida. Já estou pensando no próximo ciclo.

Tem mantido contato com a Natália? O que ela fala da Turquia?

Muito! Nos falamos todos os dias. Ela está amando, passeando bastante. Sentimos falta, não tem jeito. Ela conversa com o Bernardo também. Esperamos que volte um dia. Lá é um nível muito alto. Não tem moleza. Acho que ela não volta tão cedo (risos).

O MUNDIAL DE CLUBES FEMININO

Grupo A

Conta com Rexona-Sesc (BRA), atual campeão sul-americano, PSL-F2 Logistics Manila (FIL), escolhido para representar o país-sede, Pomi Casalmaggiore (ITA), campeão europeu, e Eczacibasi Vitra (TUR), convidado da FIVB e campeão europeu em 2015.

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Grupo B

Três times receberam convite: Vakifbank (TUR), Hisamitsu Springs (JAP) e Volero Zurique (SUI). O outro é o Bangkok Glass (TAI), campeão asiático.

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Formato

As equipes se enfrentam em seus grupos e as duas melhores vão à semifinal: o primeiro colocado de uma chave enfrenta o segundo da outra. Em seguida, quem vencer decide o título, no domingo. Já os perdedores lutam pelo bronze.

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