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Justiça anula leilão do Brinco de Ouro e Guarani encaminha venda do estádio

8 jul 2015 - 15h56
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A arrematação do Brinco de Ouro da Princesa feita pelo Grupo Zaffari, dona da construtora Maxion, no último dia 30 de março, foi anulada pela Justiça. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira pela juíza Ana Claudia Torres Vianna, titular da 6ª Vara do Trabalho, diretora do Fórum Trabalhista de Campinas e responsável pelo Núcleo de Execução da Justiça do Trabalho. Assim, a Magnun, parceira do Guarani, está muito próxima de confirmar a compra do estádio com entidade particular.

Veja fotos do Brinco de Ouro da Princesa
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Foto: Ari Ferreira / LANCE!Press

Na decisão, a juíza considerou extemporânea a proposta da Maxion em razão da forma como o despacho de seguimento do leilão foi formalizado, sem conhecimentos a outros interessados. Os licitantes davam a situação como consolidada e não houve abertura de novo pregão eletrônico. O valor da arrematação também foi considerado de valor pequeno, muito abaixo do preço de mercado do bem, porque a avaliação envolvia apenas uma das matrículas do complexo.

Uma reunião na Justiça do Trabalho selou a anulação da venda do Brinco de Ouro para a Magnum. A principal novidade da decisão é a retirada da Magnum do polo passivo das ações trabalhistas. A carta de alienação particular, no entanto, será expedida, apenas, após "à garantia integral de satisfação dos processos trabalhistas em curso, seja com o pagamento integral daqueles que já contam com trânsito em julgado, seja com a garantia para pagamento das ações em curso pelos valores mensais devidos ao clube"

Segundo a juíza, a decisão foi tomada pensando nos direitos dos trabalhadores e no futuro do clube.

- Com essa decisão tenho a sincera intenção de ver os trabalhadores receberem os seus direitos, de forma mais rápida possível e igualmente encontrar uma maneira em que o Guarani Futebol Clube, uma associação dita sem fins lucrativos, possa preservar a sua existência, sua  história  e reencontrar um caminho de existência jurídica e econômica que, de uma vez por todas, não passe pelos erros do passado e permita à comunidade campineira ter, principalmente os mais jovens, orgulho de uma de suas mais importantes instituições – disse Ana Claudia Torres Vianna.

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