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Lava Jato atrapalha naming rights da Arena, diz Andrés

Investigação dificulta negociação do Corinthians, afirma ex-presidente do clube

25 out 2016 - 10h44
(atualizado às 11h38)
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A Operação Lava Jato que tem atormentado políticos, empreiteiras e profissionais de diversos segmentos, também atrapalha o Corinthians. Segundo o ex-presidente do clube, Andrés Sanchez, as investigações da Polícia Federal dificultam a venda dos naming rights da Arena.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians
Foto: Eduardo Vianna / LANCE!

O estádio de Itaquera foi erguido pela construtora Odebrecht, que tem sido alvo de buscas, apreensões e já teve diversos diretores presos. A companhia, inclusive, negocia um acordo coletivo de delação premiada.

- Incomoda, dificulta, pois todas as obras da construtora estão sendo questionadas. Mas temos uma auditoria para ver a parte financeira e tudo que tem no estádio. Quando acabar, saberemos o que tem de certo e errado, mas é óbvio que a Lava Jato atrapalha, porque ficam falando a toda hora que a arena vai entrar nisso - disse Andrés Sanchez, em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo".

Porém, o cartola e deputado federal (PT-SP) nega temer qualquer investigação sobre ele ou sobre a Arena.

Andrés também admitiu que pode reduzir o valor pedido pelo direito de exploração do nome do estádio. Inicialmente o Corinthians falava em R$ 400 milhões por um contrato de 20 anos, mas já cogita vender os naming rights pela metade deste montante. As negociações estão emperradas.

- Se chegarem com uns R$ 300 milhões, ou R$ 200 milhões, eu aceito. O que pagarem a gente fecha - afirmou o ex-presidente, que segue defendendo o modelo de negócio do estádio corintiano.

Lance!
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