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Levir quer Flu em evolução e não descarta esquema com três zagueiros

Treinador da melhor defesa do Campeonato Brasileiro, Levir Culpi estuda alternativas para montar a equipe do Tricolor, que não perde há quatro rodadas no torneio nacional

24 ago 2016 - 06h06
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Em time que está ganhando não se mexe? Não é assim que o técnico Levir Culpi pensa. Apesar de comandar a melhor defesa do Campeonato Brasileiro - Diego Cavalieri sofreu apenas 18 gols nas 20 partidas do Fluminense -, o treinador estuda alternativas para melhorar o rendimento da equipe como um todo. Sendo assim, Levir não descarta mexer na zaga para ajeitar o setor ofensivo, que ainda não embalou.

Levir Culpi projeta Fluminense em evolução até o fim da temporada (Foto: Nelson Perez/Fluminense)
Levir Culpi projeta Fluminense em evolução até o fim da temporada (Foto: Nelson Perez/Fluminense)
Foto: Lance!

Uma das opções avaliados por Levir é atuar com três zagueiros. A formação, que inclusive já foi testada pelo treinador em alguns treinos, não deve ser posta em prática nos próximos jogos, no entanto. Levir Culpi acredita que a repetição pode levar a uma evolução da equipe, que ainda não alcançou seu máximo potencial dentro da temporada.

- A gente pode fazer (uma formação) três zagueiros, por que não? Nós temos Gum, Henrique e Renato Chaves, que são ótimos (zagueiros) - explicou o comandante, antes de avaliar os benefícios de uma possível escalação com três zagueiros:

- Isso pode dar uma segurança defensiva muito grande e canalizar o ataque pelos lados, liberando os laterais. Eu procuro fazer isso nos treinos para que os jogadores tenham noção e não sejam pegos de surpresa em uma situação de jogo - afirmou.

Fã do futebol ofensivo, Levir Culpi costuma impor o estilo ao seus times. No último trabalho no Atlético-MG, por exemplo, o treinador comandou a equipe que ficou conhecida depois como "Galo Doido", e conquistou a Copa do Brasil e a Recopa Sul-Americana em 2014 e o Campeonato Mineiro na última temporada.

Nas Laranjeiras, no entanto, o que está funcionando é a zaga. O ataque, por sua vez, só marcou 22 gols no Campeonato Brasileiro. A baixa produtividade está incomodando o treinador, que espera uma melhora de todo o time na reta final do ano.

- O time num todo precisa melhorar. Já tem um encaixe pela repetição, mas o principal, que não estou muito satisfeito, é que prefiro que o ataque funcione melhor do que a defesa. É a minha maneira de ver o futebol - comentou Levir Culpi.

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