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Michel aceita ser maior referência no São Paulo: 'Vou provar que posso'

Com saídas de PH Ganso e Calleri, meia reconhece que pode ser atingido pela pressão por liderar o elenco tecnicamente: 'Sei que posso ser decisivo'

21 jul 2016 - 14h25
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O São Paulo aproveitou mais uma janela de transferências internacionais para consolidar uma mudança no perfil do elenco. Saem atletas de mais grife, entram reforços exaltados pela luta em campo. Mas ainda há um remanescente de uma geração que já teve Luis Fabiano, Kaká, Alexandre Pato e Paulo Henrique Ganso, o último a sair: Michel Bastos.

Michel Bastos tem 32 anos e está no clube desde agosto de 2014 (Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
Michel Bastos tem 32 anos e está no clube desde agosto de 2014 (Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
Foto: Lance!

Contratado em agosto de 2014, o camisa 7 engrenou no Tricolor com velocidade, gols e assistências mesmo quando era reserva. A temporada de 2015 começou ainda melhor e o clube precisou correr para renovar com ele até o fim de 2017, com chance de estender o vínculo por mais um ano. Agora, aos 32 anos, é o segundo mais velho do elenco em idade. E com 114 partidas, é o quarto mais experiente do grupo atual. Assim, portas abertas para a pressão.

- Responsabilidade sempre tive, mas agora perdemos o Ganso que era a maior referência do grupo. Mesmo com ele aqui tentei me impor e agora sei que a cobrança em mim será maior. Sei do que posso fazer em campo e ser decisivo. Aceito essa responsabilidade, que prova a importância do meu trabalho. Vou provar que posso no dia a dia - avisou Michel.

O ano não começou nada bom para o meia, que ainda assim chamou a responsabilidade ao ser capitão e bater oficial de pênaltis da equipe. A má fase acabou abalando a confiança do jogador, que ressurgiu no mata-mata da Copa Libertadores da América como peça decisiva. A meta agora é manter a regularidade e aumentar os números - cinco gols e seis assistências em 2016 - e cavar um espaço para tentar encerrar a carreira no Tricolor.

- Seria um desejo meu poder estender mais anos no São Paulo, um clube que me recebeu super bem e onde me sinto bem. Não creio que chegue a jogar tanto quanto o Zé Roberto, mas também não queria parar agora. Talvez uns dois ou três anos. E se puder ser aqui, seria um desejo. A gente sabe como é o futebol, meu contrato termina no fim do próximo ano e espero aumentar minha caminhada aqui. Até os 40 com certeza não vai ser (risos) - brincou.

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