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Após Grêmio, empresa bloqueia contas do Atlético-MG

Empresários cobram dívida por contratação do atacante Guilherme e renovação de Caçapa

17 fev 2017 - 16h28
(atualizado às 16h44)
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Atlético-MG fez empréstimo para conseguir contratar o atacante Guilherme (Foto: Euler Junior)
Atlético-MG fez empréstimo para conseguir contratar o atacante Guilherme (Foto: Euler Junior)
Foto: Lance!

O departamento jurídico do Atlético-MG está tendo bastante trabalho nas últimas semanas. Depois do Grêmio, outra empresa conseguiu bloquear as contas do clube. O motivo é uma dívida feita pela agremiação nos anos 90.

A WRV Empreendimentos e Participações LTDA cobra o pagamento de uma dívida que o Atlético fez para a contratação do atacante Guilherme, vice-campeão brasileiro de 1999 com o time e artilheiro daquela edição do Campeonato Brasileiro. Além disso, a empresa também emprestou dinheiro para a renovação de contrato do zagueiro Cláudio Caçapa.

O juiz Marco Aurélio Albuquerque, da 24ª Vara Cível de Belo Horizonte, divulgou a decisão na última quinta-feira e solicitou que o São Paulo não faça o depósito do montante referente à venda de Lucas Pratto ao Atlético-MG, mas para outra conta judicial até que o processo seja finalizado.

Há 11 anos, a dívida girava em torno de R$17 milhões. Em 2008, a empresa passou a cobrar R$21 milhões. No atual cenário, os empresários pedem o pagamento de R$65 milhões. O Atlético já ofereceu o Shopping Diamond Mall como garantia, mas não obteve sucesso e o juiz quer a penhora do dinheiro.

Resposta do Atlético-MG

O clube alvinegro mostrou-se surpreso com a decisão e alegou que o caso já está sendo julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

- Sobre a causa da WRV, que tem origem no final da década de 90, o Atlético informa que há um recurso, já admitido, no STJ em Brasília, que em caso de acolhimento fará a anulação total do crédito que a empresa em questão cobra. Por sua vez, mesmo em se tratando de uma execução ainda provisória - depende de julgamento final do STJ - ainda assim a WRV pediu bloqueio das contas do clube, o que causou estranheza com acolhimento de juiz de direito de primeiro grau, conforme decisão divulgada pela mídia. Para preservar os seus direitos o Atlético usará os dispositivos legais cabíveis, usando inclusive, pedido de liminar para a cassação da ordem judicial - divulgou o clube, por meio de sua assessoria de imprensa.

Lance!
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