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No Conselho, São Paulo mostra dívida de R$ 21 milhões com diretor

Em reunião na última terça-feira, financeiro apresentou números e entre eles estava o crédito de Vinicius Pinotti, que fez mais empréstimos ao clube após comprar Centurión

14 dez 2016 - 17h19
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A reunião do Conselho Deliberativo da última terça-feira em que os conselheiros reprovaram o contrato com a Globo também serviu para o São Paulo atualizar a situação financeira. Um dos pontos apresentados foi o débito com o diretor de marketing Vinicius Pinotti, que aumentou este ano em R$ 8 milhões. Responsável pelo empréstimo para a contratação do meia-atacante Ricardo Centurión, em janeiro do ano passado, Pinotti tem crédito de R$ 21 milhões com o Tricolor.

Vinicius Pinotti, diretor marketing do São Paulo (Foto: Eduardo Viana/Lancepress)
Vinicius Pinotti, diretor marketing do São Paulo (Foto: Eduardo Viana/Lancepress)
Foto: Lance!

O valor é superior ao que foi desembolsado por Centurión. Na época, foram gastos 4 milhões de dólares (cerca de R$ 13 milhões) com o jogador destaque do Racing (ARG). Explica-se: o diretor de marketing fez mais aportes este ano.

Em situação financeira delicada há tempos, o São Paulo precisou da ajuda de seu diretor para quitar salários atrasados de jogadores, como de Alexandre Pato no ano passado, e do elenco deste ano. O clube chegou a dever três meses de direitos de imagens ao grupo no início de 2016, o que gerou uma greve de silêncio por parte de alguns jogadores e um racha consequente no elenco.

Os aportes de Pinotti são favoráveis ao São Paulo porque os juros são menores do que o clube conseguiria indo a bancos, e os prazos, maiores. No entanto, fazem parte da dívida total do clube da mesma forma.

O diretor de marketing, além da ajuda direta, tem sido o responsável por uma das principais fontes de receitas do clube. De outubro do ano passado, quando começou a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva até agora, Pinotti saiu de zero para cerca de R$ 35 milhões em patrocínios de camisa. O último parceiro fechado para 2017 foi a Urbano, empresa do ramo alimentício. O diretor também é um dos maiores defensores no clube de uma política de ingressos com preços mais baixos.

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