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Oliveira sai em defesa do Santos e cobra apoio da torcida: 'Chateado'

Capitão volta ao time titular contra o Botafogo-SP, no sábado, e crê em volta por cima. Camisa 9 rebate críticas ao sistema tático admite falta de confiança do coletivo

24 fev 2017 - 12h54
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O Santos terá diante do Botafogo-SP, neste sábado, às 17h, na Vila Belmiro, seu principal atacante. Com isto, ganhou também o retorno do líder do elenco e foi exatamente essa a postura, de liderança, que Ricardo Oliveira adotou na entrevista coletiva desta sexta-feira.

Ricardo Oliveira será titular contra o Botafogo-SP (Foto: Ivan Storti / Santos FC)
Ricardo Oliveira será titular contra o Botafogo-SP (Foto: Ivan Storti / Santos FC)
Foto: Lance!

O camisa 9 defendeu seus companheiros, sobretudo o técnico Dorival Júnior, responsável por mudanças táticas. Porém, a defesa que mais chamou a atenção foi em relação às críticas da torcida.

Oliveira não quis comentar a presença de torcedores para uma reunião no CT Rei Pelé, mas falou da atitude dos que foram até a porta do vestiário da Vila Belmiro e cantaram em tom ríspido.

- Temos necessidade de voltar a vencer, com alegria de vitória, retomar um caminho. A partir dai, a gente vai dar continuidade no trabalho. Eu vi um profissional falando que tem dois times no Brasil que estão na frente dos demais. E um dos dois era o Santos. Que peso isso tem? É bom a gente entender que tem pessoas de fora, que são rivais, que sabem a força que nós temos. O que eu não consigo entender é que a minha torcida, conhecendo os jogadores que tem, time há dois anos juntos, que tem dado o seu melhor e que nunca deixou de honrar camisa, não esteja do meu lado. É hoje que eu preciso. Enquanto adversários valorizam a gente, alguns torcedores, que não é maioria, dizem que não merecemos vestir essa camisa. Cada um tem direito de achar o que quer. Nossa torcida em totalidade está com a gente.

- Aqui existe muita convicção. Nada vai tirar isso da nossa cabeça. A gente só fica chateado porque é o momento de ver o torcedor aplaudindo e gritando, porque é nas dificuldades que vemos quem de fato está do nosso lado. Na verdade é fácil. O rico granjeia muito os amigos, segundo a Bíblia, mas o pobre até o amigo abandona. É no momento de dificuldade que dá para ver quem de fato está ao lado - cobrou.

Desfalque no empate com o Ituano, na terça-feira, o atacante dá continuidade a uma programação de exercícios complementares da pré-temporada, mas analisou de perto o último jogo. Apesar de não concordar com críticas à tática, o capitão não esconde o psicológico abalado da equipe.

- Quando as coisas dão certo, pouco se fala disso. Agora, com as coisas erradas, isso vêm à tona. Não estamos conseguindo definir a melhor opção a ser tomada. Estamos procurando melhorar nisso. Continuamos com muita qualidade em todos os setores. Precisamos ser efetivos. Se meu gol contra a Ferroviária fosse válido, acredito que resultado seria diferente. E ai perdemos o jogo. E tínhamos perdido o clássico, quando jogamos bem. Futebol é isso. A gente puxa estatísticas, mas quem ganhou o jogo? Acabou. Futebol é resultado. E depois cada um vende seu peixe. Dentro de futebol de resultado, vem o futebol vistoso por causa da confiança. Talvez estejamos tendo um pouquinho de dificuldade de lidar com essa situação, adversário fechado e nós precisando de mais paciência, sabendo lidar com ansiedade, que pode ser que em algum momento nos atrapalhe, não acredito nisso, mas temos que encontrar os espaços para sermos efetivos.

- Quem não corre, não joga. É muito físico. Então vamos mudar: fazer atletismo. Correr só e deixar a bola de lado. Temos que pensar! Ter qualidade. Nosso time joga assim. Resultados não estão vindo, infelizmente, mas as convicções ninguém tira. Estamos no caminho certo - finalizou.

O Peixe deve ir a campo com: Vladimir; Victor Ferraz, Cleber, Yuri e Zeca; Leandro Donizete, Thiago Maia e Vitor Bueno; Thiago Ribeiro, Copete e Ricardo Oliveira.

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