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Palmeirense na infância, Vagner revê passado na maior chance da carreira

Substituto de Fernando Prass durante a Olimpíada, camisa 25 faz seu primeiro jogo como titular neste domingo, contra o Atlético-MG. Partida pode fazer o Verdão disparar

23 jul 2016 - 20h12
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Depois de Paulista de Jundiaí, Villa Nova-MG, Criciúma, Ituano e Avaí, Vagner chegou ao ápice de sua carreira quando acertou com o Palmeiras, no fim de 2015. Foram sete meses de espera, mas o goleiro finalmente terá sua chance, graças à ida de Fernando Prass para a Seleção. E no jogo de estreia, contra o Atlético-MG, neste domingo, às 11h no Allianz Parque, o camisa 25 reencontrará o seu passado.

Isto porque quando chegou ao Paulista, em 2007, Victor, goleiro titular do Galo, era um dos destaques do clube - o agora adversário foi vendido no fim daquele ano para o Grêmio. Os dois iniciaram a carreira em Jundiaí e na infância torciam para o mesmo time: o Palmeiras. Quem conta é o preparador de goleiros do Paulista, Carlão.

- Quando o Vagner chegou do Atlético-PR, com 18 anos, eu o aprovei. Lembro que estávamos em Marília para um jogo da Série B, me ligaram e falaram: "Temos de definir a situação do Vagner. Ele fica? Temos dois goleiros com a mesma idade". Isso era 2007, e eu respondi: "Mete a caneta que ele é talentoso" - relembra ao LANCE! Carlão, que o lançou no time profissional em 2008.

- Eu sou palmeirense de criança. Victor e Vagner também são. Vou torcer por eles, mas com uma pontinha a mais pelo Vagner, porque ele precisa de mais destaque - afirma.

Vagner brilhou quando ganhou o Paulista pelo Ituano, em 2014. Naquela época, sua contratação já havia sido sugerida no Verdão, mas ele acabou negociado com o Avaí, onde jogou por duas temporadas.

- Teve a final do Paulistão e o acesso com o Avaí para a Série A no mesmo ano. Eu vim acumulando bagagem para chegar aqui e não sentir tanto o peso da camiseta. Subi degrau por degrau e hoje me sinto preparado para honrar esta camiseta - avisou o atual titular, na quinta.

De cara, Vagner pega um dos melhores ataques do país, mas vê nisto a chance de provar que pode ser o titular após a aposentadoria de Prass. Se o Brasil for até a final da Olimpíada, ele jogará em seis rodadas.

Sua estreia será com a arena lotada: todos os ingressos já foram vendidos. Independente dos resultados, o Verdão terminará a rodada na ponta. E, se vencer, pode abrir cinco pontos de vantagem para o vice-líder.

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