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Pela torcida, técnico do São Paulo promete sair de 'situação ingrata'

Ricardo Gomes reconhece pressão pela proximidade à zona do rebaixamento mesmo com o Tricolor na 12ª colocação e culpa maratona de viagens por derrota em Salvador

25 set 2016 - 19h07
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O São Paulo mudou seu discurso otimista. Nada de lembrar três vitórias nos últimos cinco jogos ou falar em "espetáculo" após o time se lançar ao ataque de forma desesperada. Depois da derrota por 2 a 0 para o Vitória, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, a preocupação com a distância de apenas três pontos para a zona de rebaixamento cresceu.

Chavez teve uma chance de marcar contra o Vitória, mas bateu mal (Foto: João Alvarez/Fotoarena/Lancepress!)
Chavez teve uma chance de marcar contra o Vitória, mas bateu mal (Foto: João Alvarez/Fotoarena/Lancepress!)
Foto: Lance!

- O Brasileirão é muito equilibrado e o jogo de hoje mostra que um time que está embaixo como o Vitória tem muitas coisas positivas. O São Paulo tem um peso maior por estar no 12º lugar, é diferente do Vitória estar onde está. É um grande clube, mas a pressão no São Paulo é muito maior. Vamos conseguir sair desta situação ingrata e que a torcida não merece - prometeu Ricardo Gomes.

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E para reagir na Série A, o Tricolor precisa se livrar de problemas insistentes da temporada. A falta de pontaria, por exemplo, segue atrapalhando. Em 14 dos 60 jogos em 2016, o time não fez gols e tem saldo negativo no Brasileirão mesmo com a defesa entre as melhores da competição - 27 marcados, 28 sofridos. Além da parte técnica, a insegurança da equipe preocupa.

- Não tenho certeza se isso é o que afeta. Preciso conversar com os jogadores para entender. Vamos conversar. Estamos identificando os problemas deste último mês e nos recuperando. Estamos pecando no equilíbrio. É meio, defesa, ataque. Mas na parte ofensiva estamos pecando realmente - explicou o treinador, que ainda culpou a maratona de jogo pela Copa do Brasil em Caxias do Sul na quinta-feira e rodada em Salvador neste domingo:

- Temos que corrigir, mas o que pesou mais foi a questão física. Entramos bem até o gol deles, que mudou tudo. O jogo ficou diferente, com alternância e mais perigo para eles. A semana de preparação do Vitória, sem Copa do Brasil, pesou e nós não nos reencontramos. Dominamos 15 minutos, mas sem oferecer nenhum perigo para o adversário.

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