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Preparador valoriza 'gols tardios' e divide méritos dentro do Botafogo

Ednilson Sena lembra do condicionamento dos jogadores para aguentar atuar em alta intensidade nos 90 minutos e divide méritos com fisiologistas, nutricionistas, médicos...

21 out 2016 - 15h51
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Nas últimas quatro vitórias, o Botafogo alcançou seu gol salvador depois dos 40 minutos do segundo tempo. Sorte ou mero acaso? Não para a preparação física do clube, que faz um trabalho específico para tirar a mais alta intensidade - tão cobrada por Jair - dos atletas alvinegros durante todos os 90 minutos do jogo.

Edenilson Senna fazendo atividade à parte com o zagueiro Emerson (Foto: Reprodução/Twitter Botafogo)
Edenilson Senna fazendo atividade à parte com o zagueiro Emerson (Foto: Reprodução/Twitter Botafogo)
Foto: Lance!

Mas tem algum segredo? Segundo o preparador físico do Glorioso, Ednilson Sena, é uma mistura de condicionamento físico e psicológico dos atletas.

- Primeira coisa é o nível de concentração. Sempre falo para eles que durante a fase de exaustão o jogador perde um pouco do controle do jogo. Então sim pregamos que não pode ter relaxamento. Temos que estar atentos até o apito final. O lado psicológico conta muito. O cansaço mental fica ativo, revigora. Aí o corpo não responde. Então além do trabalho de preparação física, não se pode perder o foco, pois em um momento de desatenção do adversário definimos a partida, com um passe ou com uma conclusão - explicou o preparador do time.

Até por isso Ednilson divide o mérito da "força tardia" do Botafogo nos jogos com todos os departamentos do clube. Desde o médico até o nutricionista. Todos, segundo o preparador físico, são responsáveis pela emoção quase que garantida nos finais dos jogos do Glorioso, como foi contra o Santa Cruz.

- Temos uma equipe afinada, muito disciplinar. Eu não sou o dono da cocada preta, como a gente brinca lá na Bahia, dependo do trabalho de outras pessoas. O bolo é repartido. Tem o departamento médico, os fisioterapeutas. O Manoel Coutinho, nosso fisiologista, determina a carga de intensidade de treino, e o Rodrigo Vilhena, nutricionista, trabalha em cima da deficiência dos atletas, buscando a recuperação de calorias após uma atividade ou jogo desgastante - completou o preparador físico do Botafogo.

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