Presidente do São Paulo explica como seria fundo para a Chapecoense
Leco espera contar com o apoio da CBF para conseguir reunir os clubes e ajuda financeira para as famílias das vítimas de acidente na Colômbia. Ele já falou com presidente santista
Como forma de ajudar as famílias dos jogadores do Chapecoense mortos em acidente na Colômbia, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva idealizou a criação de um fundo. O dirigente explicou como seria feito a arrecadação e disse que seria preciso apoio da CBF para tirar a ideia do papel e ter êxito.
- Supunha que o São Paulo compartilhe com os outros 19 clubes da Série A, ou com outros, e para isso precisa da CBF, para a ideia se espalhar, uma obrigação durante dois anos de para à Chapecoense um valor "x" cada um. Claro que não vou adotar um jogador, porque é um diferente do outro, mas formando um fundo, a Chapecoense administra e distribui para as famílias das vítimas - afirmou o mandatário tricolor.
Leco ainda disse que já fez os primeiros contatos visando a criação do fundo entre os clubes.
- Falei com Modesto Roma (presidente do Santos), outro dia com a CBF, mas é tudo ainda embrionário. Espero que se concretize para a gente dar o mínimo de compensação a essa dor - declarou.
A queda do voo que levava a Chapecoense para Medellín, onde disputaria a final da Copa Sui-Americana, deixou 71 mortos, entre eles 19 atletas do clube catarinense. Três deles (Neto, Alan Ruschel e Jackson Follman) sobreviveram, bem como um jornalista e dois tripulantes.