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Quebra-cabeça do Fogão! Jair tem opções táticas para suprir baixa de Montillo

Com opções que viajaram para Assunção, treinador do Botafogo pode deixar equipe mais fechada ou até apostar em alternativas ofensivas diante do Olimpia

21 fev 2017 - 12h56
(atualizado às 16h52)
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O Botafogo está prestes a passar por um novo momento crucial de sua temporada. Após ter vencido o Olimpia (PAR), a equipe vai a Assunção precisando apenas de um empate para seguir na Copa Libertadores. Porém, o técnico Jair Ventura coloca na prancheta uma dúvida cruel: encontrar a melhor forma de suprir a ausência de Montillo, vetado para o duelo.

O LANCE! aponta como algumas opções que estarão à disposição do treinador podem afetar a equipe dentro de campo. Confira!

FORMAÇÃO COM TRÊS VOLANTES

A formação tem boas chances de voltar a ter espaço, conforme mostrou a lista de relacionados. João Paulo e Rodrigo Lindoso disputam a última vaga (com Dudu Cearense correndo por fora). Porém, o primeiro leva a melhor, por ter um bom passe. O "vencedor" faria companhia a Airton, Bruno Silva e Camilo, que teria o desafio de municiar a dupla de ataque Rodrigo Pimpão e Roger.

FORMAÇÃO COM QUATRO VOLANTES

Formação utilizada no empate do Alvinegro com o Colo-Colo em 1 a 1, o quarteto de volantes novamente pode voltar a ter espaço. Além de João Paulo ser a opção para o lugar do lesionado Montillo, Jair Ventura pode deixar Roger no banco de reservas, dando espaço para Rodrigo Lindoso ou Dudu Cearense. Com isto, Camilo seria o único meia, e teria o desafio de lançar Rodrigo Pimpão, atacante isolado pelas pontas.

MANTER A FORMAÇÃO COM DOIS MEIAS

Jair Ventura precisaria improvisar para designar um jogador que dividisse a distribuição de jogadas com Camilo. Do elenco que viajou para Assunção, Gilson pode ser a alternativa, pois já atuou no setor em algumas vezes em sua carreira. Poderia ajudar também com cruzamentos, revezando no fundamento com Victor Luis.

FORMAÇÃO COM TRIO DE ATAQUE

Porém, a ousadia pode ser outra opção para Jair Ventura caso opte por Guilherme. O Alvinegro entraria em campo com dois volantes (Airton e Bruno Silva) responsáveis pela ligação até Camilo, enquanto Guilherme cairia pelas pontas e dividiria com Rodrigo Pimpão a função de municiar Roger. Porém, esta formação tende a ser usada somente caso a equipe esteja no sufoco em um segundo tempo.

COM A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS

DANIEL BORTOLETTO - Editor de mídias digitais do LANCE!

Eu apostaria em um trio mais ofensivo com Camilo, Pimpão e Roger. Uma referência à frente é sempre importante para manter a posse de bola. Neste caso, Airton, Bruno Silva e João Paulo formariam o meio mais marcador.

CARLOS ALBERTO VIEIRA - Editor do LANCE!

O ideal para o Botafogo seria fazer o esquema de 2016, usando três volantes. Embora pareça conservador, esse artifício em nenhum momento fez o Botafogo um time recuado nos seus jogos. Pelo contrário, ajudou (e muito) na reação que fez o time arrancar do Z4 para a vaga na Libertadores.

EDUARDO MANSELL - Editor do LANCE!

Trata-se de um jogo em que o Botafogo se classifica com empate, mas que sabe que se fizer gols vai tornar a situação muito tranquilo. Portanto, ousadia é importante, mas sem expor o time. O Roger fora de casa se mostrou um jogador lento. O ideal era ter o Sassá, por exemplo, mas ele não foi inscrito. Assim, o Roger vai acabar formando a dupla com o Pimpão e espero que consiga prender mais a bola no campo de ataque.

Jogaria com apenas quatro homens no meio, com João Paulo no lugar de Montillo. Uma excelente opção, mas sem treino se torna inviável, seria três zagueiros. Carli, Emerson Silva e Marcelo. Assim, daria para colocar Marcinho e Victor Luis liberados para o apoio nas laterais e Camilo mais centralizado na criação, com Airton ajudando o trio de zagueiros e Bruno Silva se desdobrando no apoio e na marcação. O time neste caso defenderia com muitos e atacaria com muitos. Mas sem treino é pouco provável que seja usada.

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