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Rafael Carioca dedica convocação à avó

Volante crê que sua facilidade para ler o jogo pesou a favor de sua convocação

23 ago 2016 - 15h42
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A manhã desta segunda-feira será inesquecível para o volante do Atlético-MG, Rafael Carioca. O camisa 5, no auge de seus 27 anos, foi convocado pela primeira vez para defender a amarelinha. à tarde, ele comentou a convocação, compartilhou sua alegria com a imprensa e dedicou a conquista pessoal à sua avó, Dona Hilda, falecida em 2010.

Rafael Carioca comemora convocação para a Seleção  (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Rafael Carioca comemora convocação para a Seleção (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Foto: Lance!

-No momento pensei na minha avó, uma mulher que me ajudou muito, que confiava muito em mim, era única pessoa que realmente sabia o que eu era. Meu pai e minha mãe estão vivos, mas não me apoiaram tanto como minha avó. É o sonho dela e o meu realizado. Ela não entendia nada de futebol, mas ela sabia o quanto eu gostava de jogar futebol. O sonho dela está realizado- comentou Carioca

-Foi uma alegria de realizar o sonho de criança. Todo jogador sonha em defender o seu país. Agradeço ao Atlético que abriu as portas para mim, os treinadores que trabalhei aqui, ao torcedor- completou Rafael.

A convocação de Carioca tem uma dedicatória: a avó Hilda, que faleceu em 2010. O camisa 5 diz que ela foi a grande incentivadora de sua carreira.

Rafael Carioca, que vive grande fase pessoal desde 2015, talvez a melhor de sua carreira, não escondeu a decepção por não ter sido lembrado pelo ex-treinador Dunga

-Ano passado, na minha cabeça, eu achava que seria convocado pelo Dunga, acabei não sendo. Não sei os motivos dele. Fiquei um pouco triste, mas não deixei de trabalhar, sabia que uma hora ia acontecer. Com o Tite, sabia que tinhas boas chances, porque é muito coerente. Se eu conseguisse manter o nível, teria uma oportunidade- revelou.

Ao ser questionado sobre o que acreditava ter pesado na decisão de Tite, apontou a sua facilidade para ler o jogo e dar bons passes.

-Na minha posição, hoje não vou dizer o melhor do Brasil, mas estou entre os melhores. Não me considero craque. Sou um jogador normal, mas tenho uma característica que muitos não têm, o bom passe, o posicionamento, a leitura de jogo. Desde garoto, sempre fui inteligente em relação a esquema tático. Não é ser craque, é enxergar o jogo de outra forma- analisou.

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