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Santos supera o Figueirense no Pacaembu e terá clássico na semi da Copa do Brasil

1 out 2015 - 23h11
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Juan Carlos Osorio, técnico do São Paulo eternamente em dúvida sobre ficar ou sair de seu clube, pode ter ficado um pouco mais propenso em se mandar para o México nesta quinta-feira, quando viu pela TV o que 30.700 torcedores viram no Pacaembu: vitória do Santos por 3 a 2 sobre o Figueirense e vaga garantida nas semifinais da Copa do Brasil para enfrentar o rival da capital.

Desde o início, o jogo pareceu perigoso para o Santos em razão do Figueirense estar muito fechado. Somou-se a isso, desde os primeiros minutos de bola rolando, o vigor físico dos visitantes: não havia bola perdida. Mas havia um Gabriel pelo caminho. Um não, dois. Ambos talentosos. E contra o talento não há força que resista.

O jogo já estava é ficando chato quando Marquinhos Gabriel achou um lançamento preciso para Gabriel direto do campo de defesa. Eram passados 20 minutos do primeiro tempo quando o segundo Gabriel, que também atende se você chamar de Gabigol, recebeu, ficou praticamente sem ângulo e tentou o cruzamento para Ricardo Oliveira. Sorte dele que o veterano Felipe desviou e viu o Peixe abrir o placar na sua cara.

O Figueirense até se movimentou e quis sair do lugar, mas quem detém o talento? Gabigol, de trivela, retribuiu o favor de Marquinhos Gabriel com um cruzamento invocado na área. O camisa 31 agradeceu - só faltou parar tudo e cumprimentar - e balançou as redes pela segunda vez em oito minutos. Já era. Já era? Quem disse?

Só esqueceram de avisar o Renato e o David Braz que o Figueirense tem força na bola aérea, maneira com a qual Bruno Alves diminuiu o placar aos 36. Ainda tinha jogo, claro!

O que faria Osorio, aconselhado por Rogério Ceni a ver o jogo do Santos, para deter os Meninos da Vila? Isso só saberemos na próxima fase. Se o colombiano ficar no cargo, evidentemente. Ontem, Hudson Coutinho adiantou o Figueira e foi pra cima do Peixe no segundo tempo. Se você chegou até aqui no texto já sabe que não deu certo.

Neto Berola, que nunca tinha feito um gol pelo Santos, só precisou de dois minutos para aproveitar um cruzamento de Daniel Guedes e anotar o terceiro. A parada parecia resolvida de novo, mas também de novo, o Figueirense aproveitou a calmaria do Santos para tentar seu jogo. Vanderlei ajudou, mas não evitou a entrada fácil de Carlos Alberto na área para diminuir outra vez. Ficou assim.

Depois da linda festa no Pacaembu, é hora de pensar no São Paulo, um rival do qual o Santos não é derrotado em mata-mata desde 2000. Os confrontos estão previamente marcados para os dias 21 e 28 de outubro. Antes disso, pelo Brasileirão, o Peixe encara o Fluminense domingo, na Vila Belmiro. E o Figueirense passa à sua preocupação única neste resto de ano encarando o Goiás fora de casa.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 3 x 2 FIGUEIRENSE

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data/Hora: 1º de outubro de 2015, às 21h

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)

Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula e Evandro Gomes Ferreira (ambos de GO)

Renda/público: R$ 1.281.485,00 / 25.930 pagantes

Cartões amarelos: Leandro Silva, Saimon, Carlos Alberto e Jefferson (Figueirense)

Gols: Gabriel, 20'/1ºT (1-0); Marquinhos Gabriel, 28'/1ºT (2-0); Bruno Alves, 36'/1ºT (2-1); Neto Berola, 2'/2ºT (3-1); Carlos Alberto, 41'/2ºT (3-2)

SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Rafael Longuine (Neto Berola - intervalo); Marquinhos Gabriel (Marquinhos - 32'/2ºT), Gabigol (Serginho - 26'/2ºT) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.

FIGUEIRENSE: Felipe, Leandro Silva, Saimon, Bruno Alves e Juninho; Fabinho, Ricardinho (Dudu - intervalo), Bruno Dybal (Carlos Alberto - 11'/2ºT) e Jefferson; Thiago Santana e Elias (Clayton - 23'/2ºT). Técnico: Hudson Coutinho.

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