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'Ser melhor do mundo não credencia Messi a merecer punições desproporcionais'

Jornalista do 'Olé' crê que suspensão de craque por quatro jogos possa ter acontecido por retaliações da Fifa ou até da AFA

28 mar 2017 - 15h29
(atualizado às 16h08)
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A dureza da sanção converte o insulto de Messi em algo não trivial. A desproporção entre a ação e a consequência transforma em injusta uma suspensão que, inicialmente, está prevista no regulamento. Messi devia crer que poderia acontecer alguma consequência.

'A desproporção transforma em justiça uma suspensão que, inicialmente, está no regulamento' (Foto: Juan Mabromata / AFP)
'A desproporção transforma em justiça uma suspensão que, inicialmente, está no regulamento' (Foto: Juan Mabromata / AFP)
Foto: Lance!

Como o regulamento estabelece que a suspensão pode ir de dois a quatro jogos, supõe-se então que o grau de infração tem nuances. Então, a pergunta é simples: quanto teriam dado se o árbitro tivesse escutado, ou quanto teriam sancionado se o jogador falasse duramente?

Os antecedentes de Luis Suárez e sua mordida histórica ou o dedo de Jara em Cavani não são comparados de maneira linear. Entre outras coisas, porque as vítimas denuniciaram o caso.

Ser o melhor do mundo não exclui Messi de cumprir as regras. Mas também não o converte em merecedor de punições desproporcionais. E o mecanismo da Fifa não faz outra coisa que dar margem para a entrada de especulações.

Caso tenha pesado a ausência de Messi à premiação de Melhor do Mundo, caso a paupérrima transição da AFA tenha sido um fator, esta punição também deve ser lida como um sinal de autoridade vinda de Zurique.

A ferida não será gratuita. Nem para Messi, nem para a Argentina, nem para a Fifa.

*Diego Macias é editor do Olé

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