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Sidão brilha, e São Paulo bate River na estreia de Ceni

Indicado pelo treinador, goleiro pegou duas cobranças de pênaltis e classificou o Tricolor para final da Florida Cup. 0 a 0 com o River no tempo normal foi por má pontaria tricolor

20 jan 2017 - 00h23
(atualizado às 08h26)
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Maior goleiro-artilheiro da história do futebol, Rogério Ceni acostumou-se a comemorar gols marcados seja de falta seja de pênalti. Foram 131. No entanto, quis o destino que em sua estreia como treinador, nesta quinta-feira diante do River Plate (ARG), fosse a pontaria ou a falta dela seu maior obstáculo. O São Paulo de Ceni jogou direito, sobretudo no primeiro tempo com uma formação mais "titular", mas não conseguiu fazer aquilo que seu mestre sabia tão bem no tempo normal: gol. Mas como Ceni tem estrela, quis o destino que fosse o goleiro indicado por ele o responsável por lhe conceder a primeira alegria na nova trajetória. Isso porque depois do 0 a o no tempo normal, Sidão entrou em ação, defendeu dois pênaltis e classificou o Tricolor à final da Florida Cup.

Indicado por Ceni, Sidão brilhou nas cobranças de pênalti e ajudou o São Paulo a superar o River Plate na Florida Cup
Indicado por Ceni, Sidão brilhou nas cobranças de pênalti e ajudou o São Paulo a superar o River Plate na Florida Cup
Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

O São Paulo ganhou o direito de jogar a final contra o Corinthians no próximo sábado batendo o River por 8 a 7 nos pênaltis. Reforço para esta temporada, Sidão defendeu as cobranças de Martinez e Moya. Só Wesley desperdiçou para o Tricolor.

O gol que daria uma justa vitória ao São Paulo no tempo nromal poderia ter saído diversas vezes no primeiro tempo. Com três minutos, Cueva já tinha perdido um pênalti sofrido pelo bom Wellington Nem. Depois, Luzi Araújo e Chavez perderam chances incríveis. Buffarini acertou a trave. Foi um repertório de chances e outro de gols perdidos.

Mas gol era detalhe. Em jogo de pré-temporada, início de trabalho, é mesmo. O mais importante foi a intensidade e forma como atuou o time de Ceni. De novo: no primeiro tempo, já que no segundo a mudança radical de time foi também de comportamento e qualidade. Na etapa que mais valeu, interessante como o Tricolor pressionou o River em seu campo, o posicionamento de Cueva como um meia-campista atuando de área em área, a qualidade e velocidade de Wellington Nem. Tudo compactado, com Rodrigo Caio de volante à frente da zaga, formação que pouco deu espaço aos argentinos. Bom.

Já o time de Marcelo Gallardo, é bom frisar, entrou muito mesclado, em sua maioria reserva. Mas nem no segundo tempo, à medida que os titulares entraram, o River se impôs. Apenas no fim do jogo ensaiou uma pressão, que culminou em uma bola na trave no último lance do tempo normal. Discretos os argentinos.

Voltando ao São Paulo, a segunda etapa significou uma quebra da atuação empolgando da primeira. Estreantes, Neilton e Cícero foram discretos, sem arriscar a gol. Já os garotos Foguete, Júnior e Shaylon mostraram que será preciso ficar atento a eles. São promissores.

O peso da estreia saiu. Ficou nítido no primeiro teste que a equipe de Ceni se não será brilhante jogará para ser protagonista. Atingir esse objetivo é a meta do comandante, que precisa contar com a forcinha de seus comandados para transformar volume de jogo em gol.

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