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Luis Suárez

Suárez minimiza laços de Griezmann com Uruguai: 'Não tem o sentimento uruguaio'

Atacante da França declarou que estava feliz por enfrentar o time sul-americano porque é uma seleção em que tem grandes amigos

3 jul 2018 - 12h48
(atualizado às 14h45)
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O atacante Luis Suárez fez pouco caso da ligação que o francês Antoine Griezmann diz ter com o Uruguai, por causa de alguns hábitos, como tomar chimarrão, e da proximidade com o zagueiro Diego Godín, de quem é companheiro no Atlético de Madrid. As seleções francesa e uruguaia vão se enfrentar pelas quartas de final da Copa do Mundo, às 11 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em Nijni Novgorod.

"Por mais que Griezmann diga que é meio uruguaio, ele é francês e não sabe o que é ter o sentimento uruguaio. Ele não sabe da nossa entrega para tentar as vitórias no futebol com os poucos que somos. Ele tem costumes uruguaios, mas nós sentimos isso de uma maneira diferente", disse Suárez em coletiva de imprensa nesta terça-feira, em Nijni Novgorod.

Ao site da Fifa, Griezmann declarou que estava feliz por enfrentar o Uruguai porque é uma seleção em que tem grandes amigos. "É como se fosse um segundo país meu. Godín é padrinho da minha filha. Estou muito feliz que eles puderam se classificar", afirmou o francês, que no Atlético de Madrid também tem a companhia dos zagueiros uruguaios José María Gímenez, convocado para a Copa, e Emiliano Velázquez.

Sobre a possível ausência de Edinson Cavani, dúvida para a partida contra a França por causa de uma lesão muscular na panturrilha, Suárez torce para jogar lado a lado do companheiro de ataque. É a terceira Copa do Mundo que a dupla disputa junto, após alcançar a semifinal, em 2010, e as oitavas de final, em 2014.

"Ele significa muito, tanto para o meu jogo quanto para o da minha equipe. Ele é essencial pela classe de jogador que é, pelo que demonstrou em partidas pela seleção e pelo momento atual", listou Suárez, que cruzou para um dos dois gols de Cavani na vitória por 2 a 1 sobre Portugal, em confronto de oitavas de final disputado neste sábado, em Sochi.

"Os gols que fez e o desgaste físico, é visível como ajuda. Eu me incluo entre os três milhões de uruguaios que esperam pela presença dele. É complicado. Uma lesão dessa é difícil de se recuperar em poucos dias. Mas depende muito dele, pela atitude e gana", afirmou Suárez.

Se o desfalque se confirmar, Suárez acredita que o Uruguai pode conter a badalada seleção da França e sair vencedor mesmo assim. "Temos conseguido reverter situações. O Uruguai depende do nível coletivo. Todo mundo sabe que (Kylian) Mbappé é importante para eles, mas temos uma boa defesa para tentar controlá-lo", disse o atacante.

Estadão
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