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Lutas

Começa o Mundial de luta livre no Irã, com presença da equipe americana

16 fev 2017 - 07h47
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O Mundial de luta livre 2017 começou nesta quinta-feira na cidade iraniana de Kermanshah com a participação da equipe americana, a qual a princípio tinha sido proibida de entrar no Irã em resposta ao veto migratório de Washington.

Após a suspensão pela Justiça americana do decreto de Donald Trump, as autoridades iranianas decidiram outorgar visto aos atletas americanos, que chegaram há dois dias ao país e receberam uma "calorosa bem-vinda", segundo a imprensa local.

O campeonato, no qual participam equipes de Irã, Rússia, EUA, Geórgia, Azerbaijão, Turquia, Mongólia e Índia, começou com uma disputa entre os lutadores iranianos e turcos.

Irã e Turquia, junto com Índia e Mongólia, formam o grupo B do Mundial, de dois dias de duração, e lutarão contra os integrantes do outro grupo na sexta-feira.

Resta saber se as equipes de Irã e EUA vão se enfrentar, como desejam entre outros o lutador americano Jordan Burroughs.

Citado pela agência "Tasnim", Burroughs afirmou que espera que "os EUA cheguem à final e lutem contra o Irã".

Na decisão do Ministério das Relações Exteriores iraniano de se retratar de sua recusa à equipe dos EUA e permitir sua participação influiu a suspensão judicial do veto migratório e também o pedido das federações de luta mundial e iraniano.

A tensão entre Teerã e Washington aumentou desde que Trump ordenou a suspensão de vistos para os nacionais de sete países de maioria muçulmana, entre eles Irã, e impôs novas sanções a indivíduos e entidades iranianas.

EFE   
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