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Lutas Olímpicas

Gestor da CBJ dá nota 6 para equipe nos Jogos do Rio, mas garante recuperação

7 ago 2016 - 20h23
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O gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, deu nota 6 aos resultados apresentados pelos atletas do país na modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro até o momento, mas garantiu que a equipe vai se recuperar durante as competições.

"É complicado. Nota boa no caso de alto rendimento são medalhas. Não chegamos a isso, chegamos a uma disputa de medalha hoje. Eu diria que estamos em uma nota 6. Vamos brigar para reverter esse quadro", avaliou Wilson após a derrota de Érika Miranda na disputa pelo bronze na categoria meio-leve (até 52kg).

O gestor afirmou houve "ansiedade e precipitação" na derrota da brasileira para a chinesa Ma Yingman nas quartas de final, o que colocou Érika em um caminho mais difícil para chegar à medalha.

"Ela perdeu para a chinesa, não foi a chinesa que ganhou dela. Ela sabia que caindo para o outro lado da chave ia ser uma pedreira dura e perdeu (a medalha) no detalhe", completou o gestor, citando a luta contra a japonesa Misato Nakamura, tricampeã mundial e agora duas vezes medalhista de bronze em Jogos Olímpicos.

Wilson disse que a falta de medalhas nos dois primeiros dias de competições na Arena Carioca 2, palco do judô no Rio de Janeiro, não irá afetar o desempenho dos demais integrantes da equipe do Brasil. Além de Érika, Sarah Menezes e Felipe Kitadai foram eliminados da disputa ontem na repescagem. Já Charles Chibana caiu na estreia da categoria meio-leve (até 66kg) na manhã deste domingo.

"A gente blindou isso. Ontem me fizeram essa pergunta também. É claro que ontem seria um dia melhor, hoje a gente tinha uma possibilidade muito grande com a Érika e não descartava o Chibana passar na primeira luta, mas é uma competição. Há mais cinco dias pela frente e temos chances de melhorar nosso resultado", ressaltou.

EFE   
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