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Lutas Olímpicas

Iris diz que irá torcer por mexicana que a derrotou para chegar à repescagem

17 ago 2016 - 16h08
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Se quiser chegar ao bronze no peso-mosca (até 49kg) do taekwondo nos Jogos do Rio de Janeiro, a brasileira Iris Silva Tang Sing terá que torcer exatamente por quem a derrotou nas quartas de final, a mexicana Itzel Manjarrez.

No sistema adotado pelo torneio olímpico do taekwondo, uma atleta vencida nas quartas de final, caso de Iris, só vai à repescagem em busca do pódio se a adversária avançar até a final. Por isso, terá apoiar a rival para poder ter chances de lutar pelo bronze.

Iris, porém, disse não acreditar nas chances de Manjarrez. A brasileira esperava que a mexicana, prata no Pan-Americano de Toronto em 2015, enfrentasse a chinesa Jingyu Wu, mas a atual bicampeã olímpica caiu para a sérvia Tijana Bogdanovic.

"Tenho que torcer para ela. Tenho que torcer para ela. É o esporte, faz parte. Não esquento para isso", respondeu Iris quando perguntada sobre a situação estranha de apoiar quem a derrotou.

Em sua estreia olímpica, Iris venceu a neozelandesa Andrea Kilday, mas, depois da luta, disse que levaria uma bronca de seu técnico, Diego Guimarães, por ter levado um chute no rosto. Contra a mexicana, a brasileira foi atingida três vezes na cabeça. Ela agora, porém, não acredita que será repreendida pelo treinador.

"Na primeira luta ele não me deu bronca, não sei agora. Eu fiz exatamente o que ele pediu, só que a menina mexicana acertou um chute. Ela não sabia que eu girava, mas pegou. Faz parte", comentou a brasileira, que agora espera a repescagem.

EFE   
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