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MMA

Chris Weidman vence Lyoto, mantém cinturão e espera Belfort

6 jul 2014 - 01h40
(atualizado às 02h58)
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<p>Chris Weidman agora espera por Vitor Belfort</p>
Chris Weidman agora espera por Vitor Belfort
Foto: Josh Hedges / Getty Images

Chris Weidman confirmou seu favoritismo contra Lyoto Machida no UFC 175 e manteve o cinturão dos pesos-médios, neste sábado, no Mandalay Bay, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O americano dominou a maioria dos rounds e foi declarado vencedor por decisão unânime dos juízes. Agora, o campeão aguarda o também brasileiro Vitor Belfort para sua próxima defesa de título, ainda sem data definida.

Com a vitória, Weidman acumula 12 triunfos seguidos, sendo oito deles pelo Ultimate, e acaba se tornando um "carrasco" dos brasileiros. Vale lembrar que seus dois últimos combates foram contra Anderson Silva, quando conquistou o cinturão pela primeira vez e, em seguida, fez uma revanche vitoriosa. Para manter o título, o americano terá que manter sua fama, já que além de Belfort, Ronaldo Jacaré deve se tornar um desafiante da categoria em um futuro próximo.

Após o resultado oficial, Weidman aproveitou e elogiou o brasileiro ainda no octógono. "Ele é tão bom quanto eu pensava. É rápido, quando você acha que ele vai fazer algo, faz o oposto. Ele é incrível", disse.

Ovacionado pela torcida, Lyoto falou sobre sua estratégia e retribuiu as palavras. "O plano era manter a luta em pé. Ele é um oponente duro, o verdadeiro campeão e merece o cinturão. Eu vou voltar em breve, obrigado a todos". 

Weidman se impõe e domina três rounds

Apesar da luta ser realizada nos Estados Unidos, a torcida era toda do brasileiro. Mesmo com gritos de "uh, vai morrer" e "Machida", Lyoto não conseguiu impor seu ritmo no começo, o que atrapalhou o lutador do País.

<p>Chris Weidman dominou os três primeiros rounds da luta principal</p>
Chris Weidman dominou os três primeiros rounds da luta principal
Foto: Josh Hedges / Getty Images

O duelo começou bem estudado. Os dois lutadores não se arriscavam e trocavam poucos golpes. Weidman tentou levar o brasileiro para o chão, mas Lyoto se defendeu bem e conseguiu ficar em pé. Após isso, o americano conseguiu conectar bons golpes no rosto de seu oponente e marcou pontos importantes. Lyoto praticamente esperava Weidman atacar e apostava nos contra-ataques para tentar surpreender o campeão.

No segundo round, Weidman era quem tomava a iniciativa e tentava encurralar o brasileiro na grade. No meio do assalto, Lyoto tentou equilibrar a luta andando para frente, mas o americano logo o impedia, desferindo socos para manter a distância.  Na reta final da parcial, Weidman conseguiu levar o brasileiro para o chão e conectar bons golpes na cabeça. 

O terceiro round começou da mesma maneira que o segundo, Weidman dominava o octógono e Lyoto se deslocava lateralmente para tentar fugir da pressão do adversário. Faltando três minutos, o campeão conseguiu uma queda e ficou por cima do brasileiro. Aos poucos, Lyoto foi ganhando posição e conseguiu ficar em pé. Weidman não dava descanso e acertou um cruzado de esquerda que iniciou um sangrando no rival. Com mais alguns golpes, e outra queda, o americano aumentou sua vantagem no confronto.

<p>Lyoto reagiu no final, mas não conseguiu nocautear Weidman</p>
Lyoto reagiu no final, mas não conseguiu nocautear Weidman
Foto: John Locher / AP
Reação tardia de Lyoto Machida

Precisando de um nocaute ou uma finalização, Lyoto arriscou mais no quarto round e conseguiu acertar uma bela combinação de socos, balançando Chris Weidman. O brasileiro conseguiu encurralar o campeão, encaixou bons cruzados e levantou a torcida. O americano, no entanto, soube aguentar a pressão e administrou a luta até o fim do assalto.

Com a necessidade de definir a luta na última parcial, Lyoto entrou explosivo no quinto round e conectou bons golpes em contra-ataques. Ciente do perigo, Weidman tentou levar o combate para o chão, mas o brasileiro defendeu bem e se manteve em pé. Já nos segundos finais, Lyoto grudou o americano na grade e desferiu vários golpes, mas incapazes de dar a vitória ao brasileiro.

Fonte: Terra
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