Náutico perde muitos gols em Barueri e não sai do zero com o Oeste

Tiago Moura Salazar

2 ago 2016 - 23h42

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O Náutico insistiu, martelou, pressionou, mas não teve a capacidade de colocar ao menos uma de suas tantas chances de gol para dentro. Mais uma vez o Oeste decepcionou com uma atuação discreta, muita falta de criatividade e, no fim, o 0 a 0 ficou de bom tamanho para a equipe de Itápolis, na Arena Barueri, na Grande São Paulo, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O resultado freia o embalo do Timbu, que vinha de duas vitórias seguidas, e coloca a equipe na 6ª colocação, com 28 pontos. Já o Oeste é apenas o 11ª na classificação, com 25 pontos. Na próxima rodada, os nordestinos recebem o Criciúma às 16 horas do dia 20, um sábado, na Arena Pernambuco. Um dia antes, às 20h30, o Oeste visita o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, em Goiás.

Desde os primeiros minutos de jogo, ficou claro que o Náutico era mais time em campo. Com uma atitude ousada, mesmo atuando longe de seus domínios, o Timbu criou perigo logo aos 10 minutos, em chute de longe de Renan oliveira. Na sequência, Rony e Hugo exigiram esforço do goleiro Felipe Alves, que brilhou mesmo no último lance da primeira etapa, aos 45, quando viu Rony na sua frente.

Na segunda etapa, o Oeste, já mais defensivo e longe da proposta do Osasco Audax, que encantou no Campeonato Paulista quando comandado pelo mesmo técnico Fernando Diniz, chegou perto de marcar em um lance isolado, aos 19 minutos, na primeira intervenção mais difícil de Julio César, ex-goleiro do Corinthians e que contava com toda a família no estádio, já que morou por muitos anos na cidade que sediou o duelo desta terça-feira.

Aos poucos os jogadores foram cansando no gramado e o confronto tomou ares de 'quem fizer, ganha'. Aos 28, Rony teve mais uma chance cara a cara e dessa vez sequer acertou no alvo. O golpe final poderia ter vindo, então, aos 43, na melhor oportunidade do Timbu no jogo. Em um contra-ataque arrasador, Felipe Alves parou Rony e Léo Santos em duas defesas seguidas e cravou seu nome como o carrasco da noite.

E o castigo quando veio na última jogada antes do apito final, quando o Oeste chegou com Francisco Alex, mas parou em Julio Cesar, que ainda contou com a sorte no rebote.

Com aquela impressão de que o jogo poderia continuar que ninguém assistiria um gol sequer, o árbitro encerrou a peleja. Rony, que não pode voltar para casa reclamando de oportunidades, tentou explicar o empate. "A gente pressionou. Acredito que tivemos mais finalizações que eles, mas infelizmente a bola não entrou. Vamos focar no próximo jogo e ver o que o professor vai passar para a semana", resumiu, ao Premiere, o atacante do Náutico.

FICHA TÉCNICA

OESTE 0 X 0 NÁUTICO

Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)

Data: 02 de agosto de 2016, terça-feira.

Horário: 21h30 (horário de Brasília).

Árbitro: Adriano Milczvski (PR)

Assistentes: Andre Luiz Severo e Daniel Cotrim de Carvalho (PR)

Cartões amarelos: OESTE: Daniel Sertanejo, Matheus Vargas. NÁUTICO: Eurico

OESTE: Felipe Alves; Felipe Rodrigues, Francis (Wesley), Bruno Silva e Velicka; Daniel Sertanejo, Marquinhos (Rodolfo) e Mazinho; Léo Artur, Marcus Vinícius (Francisco Alex) e Matheus Vargas

Técnico: Fernando Diniz.

NÁUTICO: Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Eduardo e Gastón; Eurico (Cal Rodrigues), João Ananias, Renan Oliveira (Tiago Adan) e Hugo (Léo Santos); Roni e Jefferson Nem

Técnico: Alexandre Gallo.