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Atletas "mergulham" no 4-1-4-1 de Eduardo para entender nova tática

19 jan 2017 - 08h02
(atualizado às 08h02)
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O Palmeiras manteve sua base campeã brasileira e trouxe atletas de renome no mercado para se reforçar em 2017, mas vive uma expectativa essencial sobre o desempenho da equipe em 2017: o início de trabalho de Eduardo Baptista como treinador do clube, maior mudança com relação à última temporada. Para ajudar nisso, o elenco tem "mergulhado" no esquema 4-1-4-1, definido pelo comandante para a equipe.

Com relação aos dois últimos anos, a maior variação é a imposição de um volante á frente da defesa com maior liberdade ao segundo, formando uma linha à frente com um meia e dois pontas. No jogo-treino contra o União Barbarense, por exemplo, Felipe Melo foi o "1" em frente à defesa, enquanto Roger Guedes, Tchê Tchê, Michel Bastos e Dudu formaram o segundo "4". Alecsandro foi o centroavante.

Junto com a defesa formada por Fernando Prass; Jean, Antonio Carlos, Thiago Martins e Zé Roberto, essa é a formação que deve encarar a Chapecoense, no sábado, às 16h30 (de Brasília), na Arena Condá. Com viagem marcada para sexta-feira, o grupo palmeirense tem escutado bastante as orientações de Eduardo, tanto no campo quanto nos momentos em que estão vendo vídeos abordando a disposição ideal dentro das quatro linhas.

"Aos poucos a gente está trabalhando nisso (formação). Ele não colocou a preferência, mas tem trabalhado qual vai ser. Primeiramente ele quer que a gente entenda a proposta tática que ele quer para depois se firmar, trabalhar com outras. Tem que entender o que ele quer para depois passar para a gente as outras", explicou o lateral direito Jean, evitando comparar os trabalhos recentes de treinadores no clube.

"Comparação não tem, cada um tem uma forma de trabalho, uma forma de apresentar o seu trabalho. Sabemos que o Eduardo é um cara que almeja chegar num status maior ainda. Ele participa muito dos treinos, corre junto, quer sempre estar presente dentro e fora de campo. É um cara com muita vontade de vencer, de conquistar, um ponto muito forte e positivo para ele", avaliou.

Além da parte tática, porém, os palmeirenses sabem que, por simples limitação física, nem todos os contratados e titulares que permaneceram poderão jogar a maioria dos jogos. Confiante também nesse ponto, Jean acredita que o novo técnico saberá coordenar os egos do elenco durante o ano.

"Ninguém deve ficar satisfeito quando não está jogando, cada um tem que ter uma motivação consigo mesmo. Só que tudo tem um limite também. Em um elenco como esse é difícil agradar todo mundo. Cada um tem que ter a consciência de saber esperar o momento", explicou, antes de exaltar o chefe.

"O Eduardo sabe muito bem isso. Passou por equipes que, se não tinham um elenco como esse, estavam próximas. Tem trabalhado muito bem para isso. A gente também tem essa consciência que o elenco é muito bom. Todo mundo que não tinha a oportunidade de começar jogando, entendia. Tem que trabalhar sempre porque, quando tinha a necessidade de usar aquele jogador que não estava jogando, ele dava conta do recado", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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