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Marcelo Oliveira se afasta da herança de Oswaldo em 10 jogos

31 jul 2015 - 14h40
(atualizado às 15h46)
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Marcelo Oliveira fará no próximo domingo o seu décimo jogo no comando do Palmeiras. Se o treinador sempre ressaltou o trabalho do seu antecessor, Oswaldo de Oliveira, agora cada vez mais começa admitir que o time está começando a ter o perfil que sempre impôs nos seus times, com muita velocidade e força nas bolas aéreas.

“A base do Oswaldo foi importante, mas estamos caminhando para montar um time na forma que eu gosto, muito agressivo, criando muito, mas recompondo rápido”, analisou Marcelo.

Marcelo elogia Oswaldo, mas admite mudança de postura no Palmeiras
Marcelo elogia Oswaldo, mas admite mudança de postura no Palmeiras
Foto: Reginaldo Castro

Os resultados estão aparecendo já nessas partidas iniciais. Se com Oswaldo de Oliveira a principal crítica no início do Brasileiro era a falta de produção no ataque, com Marcelo são 19 gols em nove jogos, contando com o duelo contra o ASA pela Copa do Brasil.

A maior força do elenco vem sendo as bolas aéreas. A estratégia já era muito utilizada por Oswaldo, mas a eficiência subiu consideravelmente sob o comando de Marcelo. Este tipo de jogada é muito trabalhada nas atividades. No treino da última sexta, quase metade do tempo foi reservado para cruzamentos, parte em cruzamentos com a bola rolando com os laterais Egídio e Lucas e parte em bolas paradas.

Goleiros são vítimas de "bobinho" em treino do Palmeiras:

“No Palmeiras é positivo porque os gols saíram com bola em movimento também. Temos a qualidade de cabeceio do Rafael Marques e do Leandro. Para surpresa, até o Dudu fez de cabeça”, afirmou o técnico.

“Eu entendo que o futebol evoluiu muito na preparação física, o jogo fica muito acirrado, tem muito menos espaços, tem mais faltas e escanteios. Temos que trabalhar isso, porque pode decidir o jogo”, completou.

O time também joga mais em velocidade. Se com Oswaldo a prioridade era manter a bola no campo de ataque, com o novo treinador decidir a jogada o mais rápido possível vem sendo fundamental. Antes de assumir o clube, a média de posse de bola era de 56,6% por jogo, com Marcelo é de 46,5%. Na goleada contra o São Paulo, dois dos quatro gols foram de contra-ataque.

Marcelo Oliveira vibra com êxito da bola aérea no Palmeiras:

Mesmo com as mudanças, o atual técnico não esconde que a boa fase não é fruto apenas de seu trabalho, mas tem também muito da influência do seu antecessor, que pode ajudar ele a conquistar o seu terceiro título brasileiro após o bicampeonato com o Cruzeiro.

“Tem chance de conquistar (o título). Não é fácil, a concorrência é grande. Mas estamos evoluindo para chegar lá. A diferença é que no Cruzeiro tive a oportunidade de montar o elenco com o Alexandre (Mattos), aqui não. Felizmente aqui tem qualidade, pela capacidade de Oswaldo e Mattos”, disse Marcelo.

“Estava formando o time com jogo e necessidade de resultados. Mas ele está indo bem, aceitando a proposta que temos de jogarmos ofensivos, mas jogadores técnicos que marcam também. Sempre falo que marcar é vontade, sem preguiça”, concluiu Marcelo de Oliveira.

M. Oliveira estimula concorrência dos atacantes no Palmeiras:

Classificação do Brasileirão Série A

Times P J V SG
1 Atlético-MG Atlético-MG >>   35 16 11 18
2 Corinthians Corinthians >>   33 16 10 11
3 Palmeiras Palmeiras >>   28 15 8 15
4 Sport Sport >>   28 15 7 11
5 São Paulo São Paulo >>   27 16 8 5
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Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
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