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Galiotte diz não ter autonomia para reverter bloqueios da PM no Palestra

11 dez 2016 - 08h42
(atualizado às 08h42)
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O presidente eleito do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse que não tentará reverter os bloqueios que a Polícia Militar (PM) monta nas ruas do entorno do estádio Palestra Itália antes das partidas do clube. O novo mandatário elogiou a festa feita pela torcida no pré-jogo, mas afirmou não ter autonomia para interferir nas decisões da PM.

Respaldada pela diretoria de Paulo Nobre, a PM bloqueou vias próximas à arena para impedir que torcedores sem ingressos se aproximem do Palestra Itália em dias de jogos. A ação foi posta em prática nas últimas quatro partidas que o Palmeiras mandou em casa no Brasileirão.

"Temos dois aspectos para avaliar", declarou Galiotte, ao participar da gravação do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta. "Temos o aspecto festivo e que antecede o jogo, com a movimentação da torcida. Isso é um negócio muito bacana. É realmente emocionante ver toda aquela torcida palmeirense em volta do estádio antes de uma partida", elogiou.

"Por outro lado, não temos a autonomia para avaliar se o que a PM determina é certo ou errado, porque tivemos em muitos jogos um acúmulo de ocorrências. A polícia está direcionando uma ação para dirimi-las. Então não cabe ao dirigente, ao clube, determinar se a rua tem que estar aberta ou fechada. É uma decisão da PM", ressaltou Galiotte, que será empossado no dia 18.

Oficialmente, a medida tem o objetivo de coibir furtos e crimes de cambismo. Os torcedores, no entanto, reclamam que os bloqueios contribuem para a elitização do clube. O Palmeiras é um dos times com ingressos mais caros do Brasil e, tradicionalmente, a torcida se concentra nos bares do entorno do estádio para assistir às partidas pela televisão.

No jogo que garantiu o título brasileiro ao Palmeiras - vitória por 1 a 0 contra a Chapecoense -, no dia 27 de novembro, a PM entrou em confronto com torcedores que se aglomeravam no entorno da arena. O primeiro tempo já estava em andamento quando policiais usaram bombas de gás e jatos d'água contra os palmeirenses. Houve correria e algumas pessoas passaram mal ao inalar os gases, entre elas mulheres e crianças.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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