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Na presença de Marcos, Bruno perde status de herói com frango fatal

15 mai 2013 - 00h02
(atualizado às 01h53)
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Bruno se considerou o responsável pela eliminação do Palmeiras
Bruno se considerou o responsável pela eliminação do Palmeiras
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Bruno havia recebido status de herói alviverde depois de duas grandes atuações há algumas semanas e voltou a inspirar certa confiança à torcida. Mas nesta terça-feira, na partida mais importante da equipe neste início de temporada e sob os olhos do ídolo Marcos, presente nas tribunas do Estádio do Pacaembu, o camisa 1 levou um frango incrível do Tijuana e viu o Palmeiras ser eliminado em casa pelo clube mexicano, que venceu a partida por 2 a 1 – a ida havia terminado empatada sem gols.

Relegado à reserva palmeirense após a contratação de Fernando Prass, Bruno voltou a ser titular depois que o ex-vascaíno sofreu uma lesão na clavícula esquerda, na última rodada do Campeonato Paulista. O camisa 1 entrou em campo e cometeu duas falhas na derrota por 2 a 1 para o Ituano, mas se redimiu nos dois compromissos seguintes.

Apesar da queda nos pênaltis para o Santos, pelas quartas de final do Paulista, Bruno teve grande atuação na Vila Belmiro, fazendo boas defesas especialmente cara a cara com Neymar. Três dias depois, fechou o gol contra o Tijuana no México e foi o principal responsável para que o time palestrino retornasse a São Paulo em situação aparentemente favorável para a partida de volta.

Nesta terça, entretanto, o Palmeiras se complicou na Libertadores depois de uma falha bisonha de Bruno, aos 26min do primeiro tempo. Riascos deu um chute mascado, fraco e rasteiro da entrada da área; o camisa 1 se agachou para agarrar a bola, que passou entre seus braços e cruzou a linha para abrir o marcador no Pacaembu.

A torcida alviverde, que encheu o Pacaembu com mais de 36 mil pessoas, ainda demonstrou apoio ao jogador, gritando o nome de Bruno enquanto o goleiro se levantava desolado e cabisbaixo. Àquela altura, com o 1 a 0 para o Tijuana, os comandados de Gilson Kleina precisariam marcar duas vezes para se classificar. Mas o panorama da partida não demonstrava que o time anfitrião, especialmente ofensivamente, teria capacidade de sair do buraco.

O Palmeiras nitidamente se abalou com o gol – e Bruno se atrapalhou minutos depois, quando fez uma reposição de bola em cima de Martínez – e não conseguiu sequer empatar a partida ainda no primeiro tempo.

<p>Riascos marcou aproveitando falha de Bruno no primeiro tempo</p>
Riascos marcou aproveitando falha de Bruno no primeiro tempo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

No final do intervalo, Bruno retornou ao gramado e praticou um rápido aquecimento com integrantes da comissão técnica, mas acabou vendo a torcida alviverde protagonizar uma cena insólita: a cada defesa (fácil) que o goleiro fazia, os palmeirenses vibravam na tentativa de motivá-lo. Era estranho, e talvez não ajudasse muito.

Bruno não teve culpa no lindo gol de Arce, que praticamente enterrou o Palmeiras aos 6min do segundo tempo com um chute de primeira de fora da área. E, depois do gol de pênalti marcado por Souza, o Tijuana praticamente não atacou o gol alviverde – exceção aos 36min, quando Riascos invadiu a área e deixou o arqueiro no chão antes de finalizar, mas Maurício Ramos salvou em cima da linha.

Nada que impedisse a queda palestrina, decepcionante depois da sensação de vantagem conquistada com o 0 a 0 no México, quando Bruno havia sido herói do jogo. E eliminasse o Palmeiras da Libertadores, competição para a qual o time se classificou graças ao título da Copa do Brasil – competição da qual o mesmo camisa 1 havia sido eleito o melhor goleiro.

Fonte: Terra
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