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Nobre vê em treino por que Luis Felipe 'roubou' até faltas de Ayrton

16 ago 2013 - 19h38
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Paulo Nobre não é figura rara em treinos do Palmeiras, mas, nesta sexta-feira, lhe chamou atenção um assunto peculiar. Exatamente no dia seguinte à liberação de Ayrton para o Vitória, o presidente viu o titular da lateral direita, Luis Felipe, ter um desempenho nas cobranças de falta que o justifica como bom substituto do ex-camisa 2 inclusive na bola parada.

Nenhuma das bolas que Luis Felipe bateu não levou perigo ao goleiro que estava no gol. Fábio, quarta opção da posição, fez duas defesas complicadas para evitar que elas entrassem em seu ângulo direito, como em outros quatro chutes do jogador. E o lateral direito assustou até o titular Fernando Prass cobrando rente à trave.

O desempenho positivo nas cobranças de falta do jogador de 22 anos formado nas categorias de base é comum , mas é raro vê-lo executando-as nas partidas. E Gilson Kleina, após ver o mandatário do clube constatar a eficiência do lateral direito, justifica que o garoto é especialista em um local específico.

"Gosto de definir muitos batedores de falta e pênalti. Tem jogador que bate de mais perto da área, outros de mais longe. Definimos o batedor dependendo de onde sai a falta. O Luis Felipe começou a treinar agora, mas de um lado do campo só", apontou, citando a cobrança de infrações entre a meia-lua e o bico direito da grande área adversária.

O lateral direito, porém, já é incontestável na posição. Tanto que Ayrton, que chegou no início do ano como o responsável para substituir Marcos Assunção nas bolas paradas, foi liberado por não estar nos planos de Gilson Kleina. "Circunstancialmente, o Ayrton saiu do time por estar em uma negociação com a Portuguesa e o Luis Felipe aproveitou o momento. E agora o Ayrton foi para o Vitória", comentou o técnico.

E Paulo Nobre pôde constatar tudo sem constranger Kleina, segundo o próprio técnico. "Ele é o presidente, né?", sorriu, logo se recusando a comparar o mandatário ao são-paulino Juvenal Juvêncio. "O Paulo é muito atuante. Quando tem tempo, vem aos treinos. É uma característica dele. Mas jamais vai transcender disso", apostou, feliz pela presença do dirigente.

"Ele veio conversar sobre como bater na bola, com a parte interna ou externa, e o Henrique começou a falar da distância do campo, quando se pega com força, jeito ou curva... O presidente gosta disso. O Paulo é um esportista nato. Faz peladas, joga futebol e entende. Não foi profissional, mas é muito detalhista. Ele observa muito", comentou Kleina.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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